Açoriano Oriental
Prazo médio de pagamento a fornecedores reduz para 138 dias

Região conseguiu reduzir em 18 dias o prazo médio de pagamento a fornecedores na segunda metade de 2024, que agora é de 138 dias, ou seja, mais de quatro meses e meio. Há quatro anos, o prazo médio era de 156 dias

Prazo médio de pagamento a fornecedores reduz para 138 dias

Autor: Rui Jorge Cabral

O Governo Regional conseguiu na segunda metade do ano de 2024 reduzir em 18 dias o prazo médio de pagamento a fornecedores, que se situava no final de dezembro do ano passado em 138 dias, ou seja, mais de quatro meses e meio.

Ainda assim um valor abaixo do registado há quatro anos atrás, quando o prazo médio de pagamento a fornecedores era de 156 dias.

Valores que segundo apurou o Açoriano Oriental junto do Governo Regional resultam também do cumprimento da norma do Orçamento do Estado que prevê a transformação de dívida comercial em dívida financeira.

O Executivo açoriano salienta ainda numa nota publicada no Portal do Governo Regional os dados do Boletim de Execução Orçamental relativo a janeiro de 2025, tendo a Região registado uma melhoria de 59 milhões de euros de saldo orçamental em relação ao que se verificava em janeiro de 2024.

A Região passou assim de um resultado negativo de 37,6 milhões de euros em janeiro de 2024, para um resultado positivo 21,4 milhões de euros no saldo orçamental de janeiro de 2025, “o primeiro desde há dois anos”, salienta o Governo Regional.

Na mesma nota publicada no Portal do Governo Regional, é igualmente referido que a agência de avaliação do risco do crédito DBRS Morningstar subiu o rating dos Açores pela primeira vez desde 2019.

Conforme noticiou o Açoriano Oriental no passado mês de janeiro, esta agência canadiana revelou a subida do rating da Região de BBB low para BBB no caso da emissão de dívida de longo prazo e de R-2 low para R-2 médio, na dívida de curto prazo, com uma perspetiva estável.

Refira-se que estas são notações já consideradas de investimento e acima do chamado nível de ‘lixo’, em que Portugal, incluindo os Açores e a Madeira, se encontraram nos tempo da crise financeira entre 2011 e 2014.

Na justificação para a subida do rating, a DBRS Morningstar salientou, conforme noticiava o AçorianoOriental, “o forte dinamismo económico da Região, o aumento das receitas fiscais em 2023 e o comprovado apoio, direto e indireto, do Estado Português à Região”.

É ainda destacado na nota do Portal do Governo Regional o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Açores, tendo em dezembro passado, aquando do lançamento da revista 100 Maiores Empresas dos Açores, o presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, revelado que o PIB dos Açores deverá chegar - quando as contas oficiais forem reveladas - pela primeira vez aos 6 mil milhões de euros no ano de 2024.

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