“Kerry disse à Autoridade Palestiniana que vai regressar à região a 04 de janeiro para discutir o processo de paz e negociações com Israel”, disse a fonte à agência France Presse, pedindo anonimato.

Segundo uma outra fonte palestiniana, citada pela mesma agência, o secretário de Estado norte-americano prevê ficar na região por “vários dias”, naquela que será a sua 10.ª visita ao Médio Oriente desde março.

John Kerry, que em julho ajudou a relançar conversações entre israelitas e palestinianos por um prazo de nove meses, afirmou este mês que foram feitos progressos concretos nas conversações de paz, mas que os pormenores não seriam divulgados para não prejudicar as negociações.

“Estou pessoalmente encorajado por várias questões estarem a começar a tomar forma”, disse Kerry numa entrevista à ABC a 15 de dezembro.

“Mas acordámos não falar sobre o que estamos a fazer porque isso cria grandes expectativas, cria pressão e, nalguns casos, resistências”, acrescentou, defendendo a continuação das negociações “discretamente e em privado”.

Segundo jornais israelitas e árabes, o plano apoiado por Washington prevê que Israel mantenha uma presença militar na fronteira após um acordo de paz com os palestinianos.

Uma força internacional seria aceite pelos palestinianos, mas Israel opõe-se a uma solução desse tipo, tendo sempre insistido que uma presença militar na fronteira é vital para a sua segurança.