Autor: Rui Jorge Cabral
Numa conferência de imprensa na qual o Governo Regional reagiu aos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) quanto à evolução do PIB em Portugal em 2006, o vice-presidente do Governo Regional, Sérgio Ávila, lembrou também que os Açores já estão, neste momento, ligeiramente acima da média nacional em termos de produtividade e conseguiram mesmo crescer em 2006 um ponto percentual acima da média do PIB dos 15 países mais desenvolvidos da União Europeia.
Um crescimento que, segundo o Governo Regional, está muito relacionado com o aumento do emprego nos Açores, salientando Sérgio Ávila que no ano em análise - 2006 - a economia açoriana foi capaz de criar 2217 novos empregos. E destacou também que o PIB per capita dos Açores estava em 2006 em 13200 euros de rendimento bruto, o que quer dizer que, caso o PIB tivesse uma correspondência directa nos salários, cada açoriano deveria levar para casa no fim do mês cerca de 950 euros de salário bruto.
“Os indicadores macroeconómicos divulgados pelo INE confirmam que os Açores vivem um período de progresso e de convergência no crescimento e na consolidação do seu desenvolvimento, verificando-se uma aproximação cada vez maior aos níveis de riqueza médios nacionais e europeus”, afirmou o vice-presidente do Governo.
Sérgio Ávila mostrou-se também satisfeito pelo facto de, nos últimos dez anos, os Açores terem conseguido ganhar lugares no “ranking” das regiões nacionais, passando da região com o menor PIB per capita do país, para um lugar acima das regiões Norte e Centro, aproximando-se agora do Alentejo. O Governo Regional não quer, no entanto, fazer comparações com a Madeira (cujo PIB em 2006 cresceu abaixo dos Açores), por considerar que o PIB daquela região é inflacionado até 25 por cento pela zona franca, o que favorece a Madeira nas estatísticas e torna o seu PIB “artificial”, pelo que, compará-la directamente com os Açores, para Sérgio Ávila, é “comparar realidades diferentes”. Para o crescimento da economia açoriana tem contribuído o quadro orçamental favorável de que gozam as regiões autónomas e a entrada de muitas empresas do continente nos Açores, muitas “empurradas” pela crise nacional, que têm criado emprego e dinamizado a economia, isto além da expansão dos próprios grupos económicos açorianos. Sérgio Ávila considera ainda que, enquanto os Açores registarem um crescimento na criação de emprego, o PIB deverá continuar também a aumentar, mesmo que o crescimento no emprego seja acompanhado, como no início deste ano, pelo aumento do desemprego, pois este deveu-se sobretudo a novas pessoas que querem entrar no mercado e não a despedimentos, pelo que não se espera que esse desemprego tenha efeitos no PIB.
Um crescimento que, segundo o Governo Regional, está muito relacionado com o aumento do emprego nos Açores, salientando Sérgio Ávila que no ano em análise - 2006 - a economia açoriana foi capaz de criar 2217 novos empregos. E destacou também que o PIB per capita dos Açores estava em 2006 em 13200 euros de rendimento bruto, o que quer dizer que, caso o PIB tivesse uma correspondência directa nos salários, cada açoriano deveria levar para casa no fim do mês cerca de 950 euros de salário bruto.
“Os indicadores macroeconómicos divulgados pelo INE confirmam que os Açores vivem um período de progresso e de convergência no crescimento e na consolidação do seu desenvolvimento, verificando-se uma aproximação cada vez maior aos níveis de riqueza médios nacionais e europeus”, afirmou o vice-presidente do Governo.
Sérgio Ávila mostrou-se também satisfeito pelo facto de, nos últimos dez anos, os Açores terem conseguido ganhar lugares no “ranking” das regiões nacionais, passando da região com o menor PIB per capita do país, para um lugar acima das regiões Norte e Centro, aproximando-se agora do Alentejo. O Governo Regional não quer, no entanto, fazer comparações com a Madeira (cujo PIB em 2006 cresceu abaixo dos Açores), por considerar que o PIB daquela região é inflacionado até 25 por cento pela zona franca, o que favorece a Madeira nas estatísticas e torna o seu PIB “artificial”, pelo que, compará-la directamente com os Açores, para Sérgio Ávila, é “comparar realidades diferentes”. Para o crescimento da economia açoriana tem contribuído o quadro orçamental favorável de que gozam as regiões autónomas e a entrada de muitas empresas do continente nos Açores, muitas “empurradas” pela crise nacional, que têm criado emprego e dinamizado a economia, isto além da expansão dos próprios grupos económicos açorianos. Sérgio Ávila considera ainda que, enquanto os Açores registarem um crescimento na criação de emprego, o PIB deverá continuar também a aumentar, mesmo que o crescimento no emprego seja acompanhado, como no início deste ano, pelo aumento do desemprego, pois este deveu-se sobretudo a novas pessoas que querem entrar no mercado e não a despedimentos, pelo que não se espera que esse desemprego tenha efeitos no PIB.