Autor: Lusa / Ao online
A pesca do tubarão em Portugal é acessória e não uma pesca alvo (dirigida ao tubarão), mas quando chega à rede é comercializado de igual modo nas lotas portuguesas, à semelhança do outro pescado.
Muitos tubarões de profundidade são também apanhados em Portugal, como a "lixa" e a "gatas" (pretos de olhos verdes) por pescadores que lidam com a faina do peixe-espada preto e cherne através de anzol.
No Atlântico Norte, incluindo Portugal, foram registadas em 2006 108 espécies de peixes cartilagíneos (com esqueleto cartilagíneo), entre os quais 74 tubarões, 27 raias e sete quimeras.
Em Portugal existem espécies potencialmente perigosas, como o tubarão-branco, o tubarão-anequim e o tubarão-martelo, mas não existem relatos de ataques em águas portuguesas, nem há registo de nenhuma vítima mortal, disse Rui Coelho.
Na Europa foram registados cerca de 40 ataques de tubarões nos últimos 50 anos, quase todos no Mar Mediterrâneo, nomeadamente em França, Grécia e Itália, e o último ataque mortal foi registado em Itália em 1989.
Nas últimas duas décadas foi registada, uma média, de 60 ataques por ano de tubarões a nível mundial que provocaram seis vítimas mortais, adiantou o especialista em biologia pesqueira, mencionando que 75 por cento dos ataques mundiais ocorrem nos EUA, África do Sul, Austrália e Brasil.
"Apesar da fama dos ataques de tubarão, a probabilidade de uma pessoa ser atacada e morta por um tubarão é realmente baixa", principalmente na costa portuguesa, contou à Lusa o especialista da Universidade do Algarve, Rui Coelho.
O tubarão é um predador de topo caracterizado por ter crescimento lento, vida longa, baixa fecundidade e mortalidade natural reduzida por não ter predadores naturais.
Muitos tubarões de profundidade são também apanhados em Portugal, como a "lixa" e a "gatas" (pretos de olhos verdes) por pescadores que lidam com a faina do peixe-espada preto e cherne através de anzol.
No Atlântico Norte, incluindo Portugal, foram registadas em 2006 108 espécies de peixes cartilagíneos (com esqueleto cartilagíneo), entre os quais 74 tubarões, 27 raias e sete quimeras.
Em Portugal existem espécies potencialmente perigosas, como o tubarão-branco, o tubarão-anequim e o tubarão-martelo, mas não existem relatos de ataques em águas portuguesas, nem há registo de nenhuma vítima mortal, disse Rui Coelho.
Na Europa foram registados cerca de 40 ataques de tubarões nos últimos 50 anos, quase todos no Mar Mediterrâneo, nomeadamente em França, Grécia e Itália, e o último ataque mortal foi registado em Itália em 1989.
Nas últimas duas décadas foi registada, uma média, de 60 ataques por ano de tubarões a nível mundial que provocaram seis vítimas mortais, adiantou o especialista em biologia pesqueira, mencionando que 75 por cento dos ataques mundiais ocorrem nos EUA, África do Sul, Austrália e Brasil.
"Apesar da fama dos ataques de tubarão, a probabilidade de uma pessoa ser atacada e morta por um tubarão é realmente baixa", principalmente na costa portuguesa, contou à Lusa o especialista da Universidade do Algarve, Rui Coelho.
O tubarão é um predador de topo caracterizado por ter crescimento lento, vida longa, baixa fecundidade e mortalidade natural reduzida por não ter predadores naturais.