Autor: Lusa/AO online
O discurso deverá anunciar que os EUA cooperarão mais com os seus principais aliados na política externa, se Obama vencer o candidato republicano, John Mccain.
“O senador foi criticado durante a campanha eleitoral por alegadamente não se interessar pela Europa, e a visita será uma resposta a essas acusações”, disse ao mesmo site um conselheiro de Obama.
O périplo europeu inclui também deslocações a Paris e a Londres, mas Berlim terá sido o local escolhido para o candidato democrata deixar a sua principal mensagem política.
A imprensa alemã sublinha a intenção evidente de associar Obama ao ex-presidente John F. Kennedy, que em 1963 teve uma recepção apoteótica em Berlim-Oeste, onde pronunciou a célebre frase “Ich bin ein Berliner” (eu sou um berlinense), e também ao presidente republicano Ronald Reagan, que em 1987, junto à Porta de Brandeburgo, desafiou o líder soviético Mikhail Gorbachev a derrubar o Muro de Berlim.
As imagens de Barack Obama a falar a uma multidão junto ao ex-libris de Berlim, que passou à história como símbolo da queda do Muro, em 1989, destinam-se a conferir ao candidato democrata um estatuto de político internacional que ainda lhe é recusado, referem as mesmas fontes.
O Spiegel Online refere que o governo alemão considera Obama bem-vindo a Berlim, mas está preocupado com o aproveitamento político da intervenção na Porta de Brandeburgo, por se tratar de um candidato presidencial e não de um presidente norte-americano.
Embora ainda não haja confirmação oficial, tudo indica que o senador do Illinois deverá ser recebido na capital alemã pela chanceler Ângela Merkel e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros Frank-Walter Steinmeier, abrangendo assim as duas sensibilidades do governo germânico (democratas-cristãos e sociais-democratas).
Compromissos, porém, só quando Obama for presidente eleito, referem fontes diplomáticas alemãs.
“Alegramo-nos com a visita de Barack Obama, mas o senador republicano John McCain também será bem-vindo”, esclareceu um porta-voz da Chancelaria Federal.
Não se espera também que o candidato democrata elogie demasiado a Europa, em temas como a protecção climática ou o sistema de saúde pública, porque as suas palavras serão primordialmente viradas para os eleitores norte-americanos, mais interessados em saber o que Obama quer fazer por eles.
Obama permanecerá no máximo um dia em Berlim e, além de Londres e Paris, a viagem incluirá estadas em Israel e no Líbano, adiantaram ainda fontes da sua candidatura.
“O senador foi criticado durante a campanha eleitoral por alegadamente não se interessar pela Europa, e a visita será uma resposta a essas acusações”, disse ao mesmo site um conselheiro de Obama.
O périplo europeu inclui também deslocações a Paris e a Londres, mas Berlim terá sido o local escolhido para o candidato democrata deixar a sua principal mensagem política.
A imprensa alemã sublinha a intenção evidente de associar Obama ao ex-presidente John F. Kennedy, que em 1963 teve uma recepção apoteótica em Berlim-Oeste, onde pronunciou a célebre frase “Ich bin ein Berliner” (eu sou um berlinense), e também ao presidente republicano Ronald Reagan, que em 1987, junto à Porta de Brandeburgo, desafiou o líder soviético Mikhail Gorbachev a derrubar o Muro de Berlim.
As imagens de Barack Obama a falar a uma multidão junto ao ex-libris de Berlim, que passou à história como símbolo da queda do Muro, em 1989, destinam-se a conferir ao candidato democrata um estatuto de político internacional que ainda lhe é recusado, referem as mesmas fontes.
O Spiegel Online refere que o governo alemão considera Obama bem-vindo a Berlim, mas está preocupado com o aproveitamento político da intervenção na Porta de Brandeburgo, por se tratar de um candidato presidencial e não de um presidente norte-americano.
Embora ainda não haja confirmação oficial, tudo indica que o senador do Illinois deverá ser recebido na capital alemã pela chanceler Ângela Merkel e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros Frank-Walter Steinmeier, abrangendo assim as duas sensibilidades do governo germânico (democratas-cristãos e sociais-democratas).
Compromissos, porém, só quando Obama for presidente eleito, referem fontes diplomáticas alemãs.
“Alegramo-nos com a visita de Barack Obama, mas o senador republicano John McCain também será bem-vindo”, esclareceu um porta-voz da Chancelaria Federal.
Não se espera também que o candidato democrata elogie demasiado a Europa, em temas como a protecção climática ou o sistema de saúde pública, porque as suas palavras serão primordialmente viradas para os eleitores norte-americanos, mais interessados em saber o que Obama quer fazer por eles.
Obama permanecerá no máximo um dia em Berlim e, além de Londres e Paris, a viagem incluirá estadas em Israel e no Líbano, adiantaram ainda fontes da sua candidatura.