Autor: Lusa/AO online
"Estivemos reunidos com o director de recursos humanos da TAP e reafirmámos a nossa posição de que sem correcção salarial não haverá diálogo", disse à agência Lusa, José Simão, do Sindicato dos Trabalhadores de Aviação e Aeroportos (SITAVA), um dos cinco sindicatos que representam os trabalhadores de terra da TAP.
Os sindicatos não estão dispostos a negociar as propostas de contenção de custos apresentadas pela empresa, que incluem o congelamento das progressões nas carreiras e o anulamento ou corte do pagamento de horas extraordinárias, enquanto não for feita uma revisão salarial de três por cento, que a TAP se tem recusado a fazer.
"Não faz muito sentido estar a pedir sacrifícios aos trabalhadores e depois aumentar o agravamento dos custos fixos [através do aumento dos salários]", disse à Lusa fonte oficial da TAP, referindo que "o processo de diálogo [entre a TAP e os sindicatos] mantém-se e não será por parte da empresa que ele não evoluirá".
O dirigente do SITAVA adiantou ainda que, durante a reunião de quinta-feira, os sindicatos foram informados de que a TAP fará uma ronda de negociações com todos as estruturas sindicais que representam os trabalhadores da transportadora para discutir as propostas de contenção de custos.
Fonte oficial da TAP confirmou que estão agendadas novas reuniões com os sindicatos, não precisando contudo as datas dos encontros e afirmando apenas que se realizarão "em breve".
A TAP registou prejuízos de 136 milhões de euros no primeiro semestre deste ano face a igual período de 2007, reflectindo o "aumento brutal" do preço dos combustíveis.
A transportadora gastou 312 milhões de euros em combustíveis, mais 133 milhões que nos primeiros seis meses do ano passado, o que representa "um agravamento de 75 por cento".
Os Sindicatos dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), dos Trabalhadores de Aviação e Aeroportos (SITAVA), das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) e dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC) representam os trabalhadores de terra da TAP.
Os sindicatos não estão dispostos a negociar as propostas de contenção de custos apresentadas pela empresa, que incluem o congelamento das progressões nas carreiras e o anulamento ou corte do pagamento de horas extraordinárias, enquanto não for feita uma revisão salarial de três por cento, que a TAP se tem recusado a fazer.
"Não faz muito sentido estar a pedir sacrifícios aos trabalhadores e depois aumentar o agravamento dos custos fixos [através do aumento dos salários]", disse à Lusa fonte oficial da TAP, referindo que "o processo de diálogo [entre a TAP e os sindicatos] mantém-se e não será por parte da empresa que ele não evoluirá".
O dirigente do SITAVA adiantou ainda que, durante a reunião de quinta-feira, os sindicatos foram informados de que a TAP fará uma ronda de negociações com todos as estruturas sindicais que representam os trabalhadores da transportadora para discutir as propostas de contenção de custos.
Fonte oficial da TAP confirmou que estão agendadas novas reuniões com os sindicatos, não precisando contudo as datas dos encontros e afirmando apenas que se realizarão "em breve".
A TAP registou prejuízos de 136 milhões de euros no primeiro semestre deste ano face a igual período de 2007, reflectindo o "aumento brutal" do preço dos combustíveis.
A transportadora gastou 312 milhões de euros em combustíveis, mais 133 milhões que nos primeiros seis meses do ano passado, o que representa "um agravamento de 75 por cento".
Os Sindicatos dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), dos Trabalhadores de Aviação e Aeroportos (SITAVA), das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) e dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC) representam os trabalhadores de terra da TAP.