Autor: Lusa/AO online
“Essa sentença é uma prova clara da falta de imparcialidade no funcionamento do tribunal, uma manifestação de atitude tendenciosa para com uns réus e de tolerância para com outros participantes do conflito na antiga Jugoslávia, de substituição da justiça pelo cumprimento de encomendas políticas”, declarou Andrei Nesterenko.
“A decisão do tribunal apenas confirma a necessidade da realização imediata da estratégia aprovada para pôr fim à sua actividade”, acrescentou.
Nesterenko sublinhou que “Oric não se entregou voluntariamente ao Tribunal Penal Internacional, mas foi detido e conduzido a Haia”.
O bósnio Naser Oric, 40 anos, era acusado de crimes contra os sérvios durante a guerra na Bósnia em 1992-1993. Na época, Oric foi um dos organizadores da defesa dos muçulmanos bósnios no enclave de Srebrenica.
Segundo a acusação, Naser Oric, enquanto comandante dos destacamentos armados muçulmanos, nada fez para impedir as torturas e assassínios dos prisioneiros sérvios e a destruição de povoações sérvias.
Em 2006, Oric foi condenado pelo Tribunal de Haia a dois anos de prisão.
Na altura, a procuradora do TPI Carla del Ponte pediu 18 anos de prisão para o réu, enquanto que a defesa pediu a absolvição por falta de provas. Ambas as partes apelaram da sentença e o TPI deu razão aos advogados de defesa.
“A decisão do tribunal apenas confirma a necessidade da realização imediata da estratégia aprovada para pôr fim à sua actividade”, acrescentou.
Nesterenko sublinhou que “Oric não se entregou voluntariamente ao Tribunal Penal Internacional, mas foi detido e conduzido a Haia”.
O bósnio Naser Oric, 40 anos, era acusado de crimes contra os sérvios durante a guerra na Bósnia em 1992-1993. Na época, Oric foi um dos organizadores da defesa dos muçulmanos bósnios no enclave de Srebrenica.
Segundo a acusação, Naser Oric, enquanto comandante dos destacamentos armados muçulmanos, nada fez para impedir as torturas e assassínios dos prisioneiros sérvios e a destruição de povoações sérvias.
Em 2006, Oric foi condenado pelo Tribunal de Haia a dois anos de prisão.
Na altura, a procuradora do TPI Carla del Ponte pediu 18 anos de prisão para o réu, enquanto que a defesa pediu a absolvição por falta de provas. Ambas as partes apelaram da sentença e o TPI deu razão aos advogados de defesa.