Autor: Lusa/AO online
O Estado "pode e deve, com efeitos de arrastamento no mercado, garantir, através da sua posição na Caixa Geral de Depósitos, uma orientação que permita conter e inverter os actuais custos nos empréstimos à habitação", afirmou Jerónimo de Sousa.
"Uma orientação que permita praticar um spread de 0,5 por cento, ou seja, um tecto ao lucro da banca nas operações de crédito à habitação que não vá acima desse valor", concretizou.
Para o secretário-geral do PCP, "o grande capital financeiro não pode continuar a arrecadar milhões enquanto os portugueses têm uma vida cada vez mais difícil".
"O contínuo e incomportável aumento das prestações da casa atinge milhão e meio de famílias e precisa de uma resposta adequada", disse Jerónimo de Sousa numa intervenção em Peniche após um almoço que reuniu 250 simpatizantes e militantes do PCP.
"Com o sistemático aumento dos juros e das margens de lucro dos bancos no crédito, a vida dos portugueses que compraram casa está a tornar-se num inferno, mas também torna angustiante a situação de milhares de micro e pequenas empresas extremamente endividadas", frisou.
Num discurso virado para os problemas da crise económica sentida pelos portugueses por oposição aos lucros das petrolíferas e da banca, Jerónimo de Sousa disse que "há futuro mas é necessário uma ruptura de esquerda e essa é a proposta do PCP".
"Aqui chegados, a um caminho apertado e sem saída, temos que mudar de rumo, defendemos uma ruptura com aquela política que está a ser feita e simultaneamente que convirjam para uma política diferente todas as forças sociais, políticas e personalidades preocupadas com o seu país", explicou.
Jerónimo de Sousa adiantou ainda que o PCP vai propor terça-feira na Comissão de Trabalho da Assembleia da República o alargamento do prazo, até ao final do mês de Setembro, da discussão pública da revisão do código do trabalho.
O secretário-geral dos comunistas disse que "em tempo de férias, em Julho e meados de Agosto, não é possível fazer uma verdadeira discussão e todos têm o direito de participar".
"Uma orientação que permita praticar um spread de 0,5 por cento, ou seja, um tecto ao lucro da banca nas operações de crédito à habitação que não vá acima desse valor", concretizou.
Para o secretário-geral do PCP, "o grande capital financeiro não pode continuar a arrecadar milhões enquanto os portugueses têm uma vida cada vez mais difícil".
"O contínuo e incomportável aumento das prestações da casa atinge milhão e meio de famílias e precisa de uma resposta adequada", disse Jerónimo de Sousa numa intervenção em Peniche após um almoço que reuniu 250 simpatizantes e militantes do PCP.
"Com o sistemático aumento dos juros e das margens de lucro dos bancos no crédito, a vida dos portugueses que compraram casa está a tornar-se num inferno, mas também torna angustiante a situação de milhares de micro e pequenas empresas extremamente endividadas", frisou.
Num discurso virado para os problemas da crise económica sentida pelos portugueses por oposição aos lucros das petrolíferas e da banca, Jerónimo de Sousa disse que "há futuro mas é necessário uma ruptura de esquerda e essa é a proposta do PCP".
"Aqui chegados, a um caminho apertado e sem saída, temos que mudar de rumo, defendemos uma ruptura com aquela política que está a ser feita e simultaneamente que convirjam para uma política diferente todas as forças sociais, políticas e personalidades preocupadas com o seu país", explicou.
Jerónimo de Sousa adiantou ainda que o PCP vai propor terça-feira na Comissão de Trabalho da Assembleia da República o alargamento do prazo, até ao final do mês de Setembro, da discussão pública da revisão do código do trabalho.
O secretário-geral dos comunistas disse que "em tempo de férias, em Julho e meados de Agosto, não é possível fazer uma verdadeira discussão e todos têm o direito de participar".