Autor: João Cordeiro
O Plano Operacional de Marketing da marca Açores, que, através de um símbolo de qualidade, pretende promover os produtos agro-alimentares da Região, principalmente no continente português, foi apresentado hoje, em Ponta Delgada, por Noé Rodrigues, secretário regional da Agricultura e Florestas.
“Orgulho no que é nosso” é o conceito base de toda esta campanha.
O plano visa reforçar a captação de novos mercados para os lacticínios regionais e beneficiar o sector agro-alimentar, potenciando os investimentos dos empresários na promoção e valorização das suas marcas e produtos. Para que tal aconteça, o plano operacional de marketing estabelece três fases de divulgação e promoção da marca Açores, de modo a que esta ganhe notoriedade junto do consumidor.
Assim, lançada a primeira fase, em que a marca foi apresentada aos produtores, empresários e jornalistas locais, a aposta vai ser a divulgação junto da comunicação social e dos “líderes de opinião” de Portugal continental, que vão ser convidados a visitar o arquipélago dos Açores, para que possam conhecer de perto a realidade e os produtos açorianos. Na terceira fase o objectivo é divulgar a marca junto dos consumidores, principalmente no continente, o que vai implicar uma combinação entre a Secretaria Regional da Agricultura e Florestas e a Secretaria Regional da Economia, uma vez que será necessário apostar em campanhas publicitárias.
A comunicação da marca Açores não se vai concentrar nas características de cada produto, mas sim na promoção de uma marca genérica, que identifique todos os produtos de origem açoriana, e os associe a produtos de elevada qualidade, passando esta imagem para o consumidor final, e fazendo com que esteja disposto a pagar o preço da qualidade.
A ideia não é aumentar a produção, mas aumentar a notoriedade do produto, garantindo e certificando a sua qualidade.
Noé Rodrigues refere que “o uso da marca Açores e as fontes de financiamento para as iniciativas de promoção e divulgação dos produtos agro-alimentares açorianos foram as questões prioritárias” na elaboração do Plano Operacional de Marketing. “Ponderámos também a necessidade de assegurar a qualidade dos produtos que venham a beneficiar deste Plano Operacional de Marketing, assim como a protecção das marcas próprias e regionais”, acrescentou.
O membro do governo assegura que “o uso da Marca Açores só será permitido aos produtos que garantidamente tenham qualidade”.
A marca recentemente criada não invalida a continuação da utilização de denominação de origem protegida, ou seja, os produtos que possuam esta distinção podem candidatar-se à Marca Açores, garantindo, paralelamente, as denominações de origem protegida.
“Esta iniciativa, já em uso em alguns produtos, tem suscitado muito interesse, mesmo por parte das empresas de maior dimensão, e com marcas fortes no mercado”, o que, segundo o secretário regional da Agricultura e Florestas, “demonstra a força da marca comum: Açores”.
Noé Rodrigues justificou a importância da iniciativa alegando que a “ausência de marcas ou referências comerciais fortes, a dinâmica empresarial muitas vezes relacionada com a reduzida expressão de mercado que caracteriza muitas das produções e empresas açoriana são, entre outras, as razões apontadas para a ausência de estratégias de mercado, associando a qualidade dos produtos à melhoria da sua imagem e a uma nova abordagem aos consumidores”.
À saída da cerimónia de apresentação do Plano Operacional de Marketing para a marca Açores, José Pavão, produtor açoriano na área da pecuária, mostrou-se confiante no aumento real nas vendas dos produtos regionais abrangidos. Outro dos produtores presentes, António Cabral, disse estar “muito satisfeito” com o anúncio da nova estratégia, que diz ter “pernas para andar”, acreditando que vai tirar mais rendimento da sua produção.
O presidente da Associação Agrícola de São Miguel, Jorge Rita, revelou que a criação de uma marca comum de promovesse os produtos açorianos era uma “pretensão” antiga da associação.
O dirigente associativo espera que não sejam só os industriais de laticínios e os empresários a lucrar com a criação desta marca, mas que beneficie, essencialmente, quem produz.
“Aproveitando a excelência da nossa marca, com promoções bem feitas a nível nacional, temos condições para melhorar os nossos rendimentos”, concluiu.
“Orgulho no que é nosso” é o conceito base de toda esta campanha.
O plano visa reforçar a captação de novos mercados para os lacticínios regionais e beneficiar o sector agro-alimentar, potenciando os investimentos dos empresários na promoção e valorização das suas marcas e produtos. Para que tal aconteça, o plano operacional de marketing estabelece três fases de divulgação e promoção da marca Açores, de modo a que esta ganhe notoriedade junto do consumidor.
Assim, lançada a primeira fase, em que a marca foi apresentada aos produtores, empresários e jornalistas locais, a aposta vai ser a divulgação junto da comunicação social e dos “líderes de opinião” de Portugal continental, que vão ser convidados a visitar o arquipélago dos Açores, para que possam conhecer de perto a realidade e os produtos açorianos. Na terceira fase o objectivo é divulgar a marca junto dos consumidores, principalmente no continente, o que vai implicar uma combinação entre a Secretaria Regional da Agricultura e Florestas e a Secretaria Regional da Economia, uma vez que será necessário apostar em campanhas publicitárias.
A comunicação da marca Açores não se vai concentrar nas características de cada produto, mas sim na promoção de uma marca genérica, que identifique todos os produtos de origem açoriana, e os associe a produtos de elevada qualidade, passando esta imagem para o consumidor final, e fazendo com que esteja disposto a pagar o preço da qualidade.
A ideia não é aumentar a produção, mas aumentar a notoriedade do produto, garantindo e certificando a sua qualidade.
Noé Rodrigues refere que “o uso da marca Açores e as fontes de financiamento para as iniciativas de promoção e divulgação dos produtos agro-alimentares açorianos foram as questões prioritárias” na elaboração do Plano Operacional de Marketing. “Ponderámos também a necessidade de assegurar a qualidade dos produtos que venham a beneficiar deste Plano Operacional de Marketing, assim como a protecção das marcas próprias e regionais”, acrescentou.
O membro do governo assegura que “o uso da Marca Açores só será permitido aos produtos que garantidamente tenham qualidade”.
A marca recentemente criada não invalida a continuação da utilização de denominação de origem protegida, ou seja, os produtos que possuam esta distinção podem candidatar-se à Marca Açores, garantindo, paralelamente, as denominações de origem protegida.
“Esta iniciativa, já em uso em alguns produtos, tem suscitado muito interesse, mesmo por parte das empresas de maior dimensão, e com marcas fortes no mercado”, o que, segundo o secretário regional da Agricultura e Florestas, “demonstra a força da marca comum: Açores”.
Noé Rodrigues justificou a importância da iniciativa alegando que a “ausência de marcas ou referências comerciais fortes, a dinâmica empresarial muitas vezes relacionada com a reduzida expressão de mercado que caracteriza muitas das produções e empresas açoriana são, entre outras, as razões apontadas para a ausência de estratégias de mercado, associando a qualidade dos produtos à melhoria da sua imagem e a uma nova abordagem aos consumidores”.
À saída da cerimónia de apresentação do Plano Operacional de Marketing para a marca Açores, José Pavão, produtor açoriano na área da pecuária, mostrou-se confiante no aumento real nas vendas dos produtos regionais abrangidos. Outro dos produtores presentes, António Cabral, disse estar “muito satisfeito” com o anúncio da nova estratégia, que diz ter “pernas para andar”, acreditando que vai tirar mais rendimento da sua produção.
O presidente da Associação Agrícola de São Miguel, Jorge Rita, revelou que a criação de uma marca comum de promovesse os produtos açorianos era uma “pretensão” antiga da associação.
O dirigente associativo espera que não sejam só os industriais de laticínios e os empresários a lucrar com a criação desta marca, mas que beneficie, essencialmente, quem produz.
“Aproveitando a excelência da nossa marca, com promoções bem feitas a nível nacional, temos condições para melhorar os nossos rendimentos”, concluiu.