Autor: Lusa/AO online
Manuela Ferreira Leite deu terça-feira na TVI a sua primeira entrevista desde que foi eleita presidente do PSD, em 31 de Maio.
A jornalista da TVI Constança Cunha e Sá perguntou-lhe no final da entrevista “o que pretende eleitoralmente: uma maioria relativa, retirar maioria ao engenheiro Sócrates ou uma maioria absoluta para o PSD?”
“Quando me faz uma pergunta do pouco, do assim-assim ou do muito, eu digo-lhe que tenho a ambição suficiente para o muito e não para o assim-assim e muito menos para o pouco”, respondeu Manuela Ferreira Leite.
Depois de ter confirmado que as suas declarações no Congresso do PSD afastaram a possibilidade de reedição do Bloco Central, Manuela Ferreira Leite criticou expressamente essa ideia.
“Para a vida saudável de uma democracia não se pode esperar que seja aceitável que um projecto do País seja os dois partidos da alternância estarem juntos, isso é absolutamente contra a vida saudável de uma democracia”, considerou a ex-ministra das Finanças.
Antes, Manuela Ferreira Leite foi questionada sobre o casamento entre homossexuais.
“Eu não sou suficientemente retrógrada para ser contra as ligações homossexuais, aceito-as, são opções de cada um, é um problema de liberdade individual sobre o qual não me pronuncio. Pronuncio-me, sim, sobre o tentar atribuir o mesmo estatuto àquilo que é uma relação de duas pessoas do mesmo sexo igualmente ao estatuto de pessoas de sexo diferente”, disse.
“Admito que esteja a fazer uma discriminação porque é uma situação que não é igual. A sociedade está organizada e tem determinado tipo de privilégios, de regalias e até de medidas fiscais no sentido de promover a família como algo que tem por objectivo a procriação. É uma realidade. Chame-lhe o que quiser, não chame é o mesmo nome. Uma coisa é casamento, outra coisa é qualquer outra coisa”, acrescentou.
Por outro lado, a presidente do PSD reiterou que defende taxas diferenciadas na saúde, dizendo não ser capaz de indicar valores neste momento.
Interrogada sobre o impacto dessa medida na classe média, Manuela Ferreira Leite argumentou que “a classe média ainda é um intervalo razoável” dentro do qual há quem possa pagar e quem não possa.
“O Serviço Nacional de Saúde (SNS) é um serviço a que todos devem ter acesso mas, por uma questão de qualidade desse serviço, quem pode deve pagar mais do que quem não pode”, defendeu.
Em relação à política de saúde do Governo, Manuela Ferreira Leite reconheceu que elogiou o ex-ministro Correia de Campos em alguns dos seus objectivos, nunca “nos seus processos”, considerando “inaceitável que se feche um serviço não havendo alternativa”.
A jornalista da TVI Constança Cunha e Sá perguntou-lhe no final da entrevista “o que pretende eleitoralmente: uma maioria relativa, retirar maioria ao engenheiro Sócrates ou uma maioria absoluta para o PSD?”
“Quando me faz uma pergunta do pouco, do assim-assim ou do muito, eu digo-lhe que tenho a ambição suficiente para o muito e não para o assim-assim e muito menos para o pouco”, respondeu Manuela Ferreira Leite.
Depois de ter confirmado que as suas declarações no Congresso do PSD afastaram a possibilidade de reedição do Bloco Central, Manuela Ferreira Leite criticou expressamente essa ideia.
“Para a vida saudável de uma democracia não se pode esperar que seja aceitável que um projecto do País seja os dois partidos da alternância estarem juntos, isso é absolutamente contra a vida saudável de uma democracia”, considerou a ex-ministra das Finanças.
Antes, Manuela Ferreira Leite foi questionada sobre o casamento entre homossexuais.
“Eu não sou suficientemente retrógrada para ser contra as ligações homossexuais, aceito-as, são opções de cada um, é um problema de liberdade individual sobre o qual não me pronuncio. Pronuncio-me, sim, sobre o tentar atribuir o mesmo estatuto àquilo que é uma relação de duas pessoas do mesmo sexo igualmente ao estatuto de pessoas de sexo diferente”, disse.
“Admito que esteja a fazer uma discriminação porque é uma situação que não é igual. A sociedade está organizada e tem determinado tipo de privilégios, de regalias e até de medidas fiscais no sentido de promover a família como algo que tem por objectivo a procriação. É uma realidade. Chame-lhe o que quiser, não chame é o mesmo nome. Uma coisa é casamento, outra coisa é qualquer outra coisa”, acrescentou.
Por outro lado, a presidente do PSD reiterou que defende taxas diferenciadas na saúde, dizendo não ser capaz de indicar valores neste momento.
Interrogada sobre o impacto dessa medida na classe média, Manuela Ferreira Leite argumentou que “a classe média ainda é um intervalo razoável” dentro do qual há quem possa pagar e quem não possa.
“O Serviço Nacional de Saúde (SNS) é um serviço a que todos devem ter acesso mas, por uma questão de qualidade desse serviço, quem pode deve pagar mais do que quem não pode”, defendeu.
Em relação à política de saúde do Governo, Manuela Ferreira Leite reconheceu que elogiou o ex-ministro Correia de Campos em alguns dos seus objectivos, nunca “nos seus processos”, considerando “inaceitável que se feche um serviço não havendo alternativa”.