Autor: Nuno Martins Neves
O executivo regional é a entidade responsável pela região hidrográfica, a quem cabe uma visão global e criação dos já referidos documentos de gestão; enquanto que os municípios gerem o abastecimento público, a água que chega às nossas casas, devendo cumprir critérios de qualidade e gestão, com reporte à entidade reguladora de águas e saneamento, a ERSARA; e, por último, o organismo público é quem administra os recursos hídricos para a agricultura, seja a parti de captações próprias ou a partir da rede pública.
Mas para José Virgílio Cruz, uma gestão centralizada ao nível de ilha seria muito mais proveitoso para os Açores, acreditando que é passível integrar ainda mais a gestão.
“Temos vários níveis de gestão que, eventualmente, se trabalhassem num modo mais integrado, ao nível de ilha, seria mais eficiente para a gestão. Um órgão que tentasse pensar a gestão, olhando para todos os setores”.
Até porque, refere, cada ilha tem recursos e necessidades hídricas distintas, pelo que a gestão deve ser adequada, para atingir-se um uso “mais sustentável da água” na Região.
“Sabemos que mais de 50% da água é para abastecimento urbano, mas depois temos a agricultura, alguma indústria e o turismo , que é outra pressão adicional sobre os recursos. Seria bom que existisse uma entidade que olhasse para todos estes setores e tentasse dar uma resposta integrada”, assinala José Virgílio Cruz. ♦ nmn
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