Autor: Lusa/AO online
O aumento dos depósitos deve-se à percepção de que o "segundo resgate" à Grécia acordado pela União Europeia vai estabilizar a situação no país, assim como à recessão económica no Chipre, explicou o banco central.
De acordo com os dados, grande parte do dinheiro vem de Chipre, que tem enfrentado cortes no ‘rating’ da sua dívida soberana, o que tem levantado dúvidas sobre se também este país vai precisar de ajuda financeira internacional.
Os bancos gregos têm vindo a assistir a um declínio constante nos depósitos desde o final de 2009, no início da crise da dívida do país, com uma ‘fuga dos depósitos’ dos bancos helénicos para instituições estrangeiras, considerados mais seguros.
No final de Junho, os depósitos privados e corporativos nos bancos gregos chegaram a 188,2 mil milhões de euros, quando um mês antes tinham sido de 191,9 mil milhões.
No acumulado entre Janeiro a Junho, foram retirados dos bancos helénicos 21,24 mil milhões de euros, cerca de 10 por cento do total de depósitos.
O Banco da Grécia negou também hoje rumores que apareceram na imprensa estrangeira sobre uma injecção de capital para garantir a liquidez do sistema bancário do país.
Os analistas sublinham que a retirada de depósitos tem agravado os problemas de bancos gregos, fortemente dependentes do Banco Central Europeu para se financiarem devido à dificuldade de obtenção de liquidez no mercado interbancário.
No plano de ajuda à Grécia aprovado em 2010, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) destinaram 10 mil milhões de euros caso os bancos do país necessitassem de aumentar o seu capital, embora nenhuma instituição tenha recorrido a esse fundo até ao momento.
De acordo com os dados, grande parte do dinheiro vem de Chipre, que tem enfrentado cortes no ‘rating’ da sua dívida soberana, o que tem levantado dúvidas sobre se também este país vai precisar de ajuda financeira internacional.
Os bancos gregos têm vindo a assistir a um declínio constante nos depósitos desde o final de 2009, no início da crise da dívida do país, com uma ‘fuga dos depósitos’ dos bancos helénicos para instituições estrangeiras, considerados mais seguros.
No final de Junho, os depósitos privados e corporativos nos bancos gregos chegaram a 188,2 mil milhões de euros, quando um mês antes tinham sido de 191,9 mil milhões.
No acumulado entre Janeiro a Junho, foram retirados dos bancos helénicos 21,24 mil milhões de euros, cerca de 10 por cento do total de depósitos.
O Banco da Grécia negou também hoje rumores que apareceram na imprensa estrangeira sobre uma injecção de capital para garantir a liquidez do sistema bancário do país.
Os analistas sublinham que a retirada de depósitos tem agravado os problemas de bancos gregos, fortemente dependentes do Banco Central Europeu para se financiarem devido à dificuldade de obtenção de liquidez no mercado interbancário.
No plano de ajuda à Grécia aprovado em 2010, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) destinaram 10 mil milhões de euros caso os bancos do país necessitassem de aumentar o seu capital, embora nenhuma instituição tenha recorrido a esse fundo até ao momento.