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Concentração de Faro reúne 6000 motards
Cerca de 6.000 motociclistas tinham entrado até ao fim da tarde no sítio do Vale Almas, Faro, onde esta quinta-feira começa a 27ª Concentração Internacional de Motos, disse à Lusa fonte da direcção do Motoclube de Faro.
Concentração de Faro reúne 6000 motards

Autor: Lusa/AO online
"É o mesmo número de entradas do ano passado por esta hora", adiantou Armando Serro, sublinhando que não se têm registado longas filas, pois a afluência tem sido uniforme ao longo do dia.

    Cerca de 40 mil motociclistas são esperados entre hoje e domingo nesta concentração, considerada a maior do País e a segunda maior da Europa, a seguir a Jerez de la Frontera, Espanha.

    Este ano, cerca de 1.050 agentes da autoridade estarão vigilantes aos excessos e controlarão o trânsito nas imediações da concentração, segundo disseram à Lusa fontes da GNR e PSP.

    Por parte da GNR - em cuja zona de actuação se localiza o sítio do Vale das Almas, a cerca de seis quilómetros do centro da cidade -, foram destacados 800 militares, mais do que no ano passado, entre forças de intervenção rápida, infantaria, cavalaria, Brigada de Trânsito e outros.

    A PSP destacou 250 agentes, entre os quais as Brigadas de Intervenção Rápida, Corpo de Intervenção, Secção de Trânsito, forças de investigação criminal e binómios homem/cão.

    Sobre a atitude dos agentes durante os quatro dias da concentração, a mesma fonte garantiu que as acções fiscalizadoras "nunca serão focalizadas contra um grupo específico, neste caso os motards".

    "A atitude da PSP é de prevenção de acidentes e comportamentos de risco e é natural que nestas alturas de maior concentração de pessoas haja maior atenção e mais acções", disse, reforçando que a polícia "não quer perseguir ninguém".

    "Queremos fazer parte da festa e não criar-lhe problemas", resumiu, ressalvando que a PSP estará atenta e não pactuará com situações ou comportamentos que ponham em risco a segurança dos próprios e de terceiros.

    A GNR alinha pela mesma "bitola": "Não queremos que se tenha ideia que há forças policiais de um lado e participantes na festa do outro", disse à Lusa fonte daquela força militarizada, que falou em "confraternização".

    Contudo, a mesma fonte acentuou que a GNR será rigorosa na fiscalização, embora tentando não causar demoras nas vias de acesso ao recinto e à cidade de Faro.

    Sublinhou que, nos últimos anos, os motards não têm tido comportamentos de risco, acentuou que "os acidentes que têm havido são protagonizados por outras pessoas", nomeadamente condutores de motociclos com cilindrada inferior a 50 centímetros cúbicos.

    Por seu turno Armando Serro, do Motoclube de Faro, reconheceu que "as autoridades têm que manter o seu papel", mas manifestou-se esperançado que "o excesso de zelo não se sobreponha ao bom-senso e não se estrague a festa".

    Recordou que a própria organização reprova os comportamentos de risco, como cavalinhos e "raters".

    De resto, por iniciativa da organização, a campanha de prevenção rodoviária "ZerOKilled" (zero mortes) regressa às estradas pelo terceiro ano consecutivo, com o lema "Todos Vivos - Ir a Faro... e voltar!", esperando-se que não ocorram acidentes, à semelhança dos "belíssimos resultados" dos anos anteriores.
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