Autor: Rui Jorge Cabral
Segundo José Carlos Frias, representante da comissão de lojistas do Centro Comercial Solmar, a nova imagem quer representar a “resistência” e o “ressurgimento” de um centro comercial que passou por grandes dificuldades no último ano. Neste momento, há três hipóteses para o novo nome do Centro Comercial Solmar, mas o processo está na mãos de agências de publicidade que foram consultadas pela comissão de lojistas do centro comercial para apresentar até ao fim do mês propostas para o “novo” Solmar. Só depois serão tomadas as decisões sobre o novo nome e imagem do centro comercial. E até a própria concepção deste pode mudar, no sentido de incorporar mais serviços e não estar apenas dependente das lojas tradicionais. Obras de fundo no centro comercial não estão previstas. A mudança será, sobretudo, de conceito e de imagem e passará também por uma forte promoção dessa nova imagem junto da opinião pública. E se é verdade que, contra o Centro Comercial Solmar, continua a funcionar a antiguidade da sua concepção, a favor joga a localização privilegiada no centro de Ponta Delgada, centralidade essa que agora sai reforçada com a inauguração das Portas do Mar. Esse é um factor do qual o Centro Comercial Solmar espera tirar partido, terminado o “tormento das obras”, uma vez que passará a ter na sua proximidade cerca de 600 lugares de estacionamento subterrâneo.
O processo de renovação do Centro Comercial Solmar começou com a criação de uma comissão de lojistas, que se formou no final do ano passado, na sequência do arranque da obra do parque subterrâneo da Câmara Municipal de Ponta Delgada na avenida marginal. Antes, já as obras das Portas do Mar tinham causado algum transtorno, mas o pior foi mesmo quando o centro se viu “entaipado” pelas obras do parque subterrâneo da avenida, que lhe chegaram mesmo à porta. Numa primeira reunião com a Câmara Municipal de Ponta Delgada no início deste ano, os lojistas mostraram o seu descontentamento e pediram medidas compensatórias.
Da parte da Câmara, receberam sempre a garantia de que o parque subterrâneo seria um benefício para todos e, em particular, para o próprio centro comercial e que não seriam abertos precedentes de indemnização a empresários que se sentissem lesados pelas obras, até porque esse mesmo argumento seria depois sistematicamente usado, sempre que a Câmara fizesse uma obra pública no centro da cidade. No entanto, ficou sempre aberta a porta do diálogo. Os lojistas do Solmar contra-argumentaram que uma obra de carácter e dimensão “excepcional” como o parque subterrâneo, merecia também medidas excepcionais de compensação.
A Câmara recusou sempre a figura da “indemnização” aos lojistas, mas no entanto acabou por aceitar entrar numa parceria para a reanimação e relançamento do Centro Comercial Solmar, por este ser um espaço importante para o comércio da cidade de Ponta Delgada e por ter sido bastante prejudicado por situações que lhe foram alheias.
O processo de renovação do Centro Comercial Solmar começou com a criação de uma comissão de lojistas, que se formou no final do ano passado, na sequência do arranque da obra do parque subterrâneo da Câmara Municipal de Ponta Delgada na avenida marginal. Antes, já as obras das Portas do Mar tinham causado algum transtorno, mas o pior foi mesmo quando o centro se viu “entaipado” pelas obras do parque subterrâneo da avenida, que lhe chegaram mesmo à porta. Numa primeira reunião com a Câmara Municipal de Ponta Delgada no início deste ano, os lojistas mostraram o seu descontentamento e pediram medidas compensatórias.
Da parte da Câmara, receberam sempre a garantia de que o parque subterrâneo seria um benefício para todos e, em particular, para o próprio centro comercial e que não seriam abertos precedentes de indemnização a empresários que se sentissem lesados pelas obras, até porque esse mesmo argumento seria depois sistematicamente usado, sempre que a Câmara fizesse uma obra pública no centro da cidade. No entanto, ficou sempre aberta a porta do diálogo. Os lojistas do Solmar contra-argumentaram que uma obra de carácter e dimensão “excepcional” como o parque subterrâneo, merecia também medidas excepcionais de compensação.
A Câmara recusou sempre a figura da “indemnização” aos lojistas, mas no entanto acabou por aceitar entrar numa parceria para a reanimação e relançamento do Centro Comercial Solmar, por este ser um espaço importante para o comércio da cidade de Ponta Delgada e por ter sido bastante prejudicado por situações que lhe foram alheias.