Autor: Lusa / AO online
Mais de quatro dos nove milhões de bolivianos vão votar para ratificar ou revogar o mandato de Evo Morales, do seu vice-presidente, Álvaro Garcia Linera, e de oito dos nove governadores do país, seis deles opositores ao presidente indígena.
O plebiscito, a meio do mandato de Morales e dos governadores, eleitos em 2005, pretende resolver o diferendo entre as forças do presidente e o seu projecto socialista, nacionalista e pró-indígena, e o poder dos governadores conservadores na procura de uma autonomia que, segundo garantem, não leva ao separatismo.
A consulta popular, na presença de observadores espanhóis e da Organização dos Estados Americanos (OEA), vai realizar-se num clima de dúvidas sobre a sua legalidade e sobre a polémica e ambígua fórmula de interpretação dos resultados que determinarão a vitória ou a derrota.
Segundo os analistas, Evo Morales está seguro de que pode acumular mais poder e impor uma derrota contundente aos governadores opositores de Santa Cruz (Rúben Costas), Tarija (Mário Cossoio), Cochabamba (Manfred Reyes Villa), Beni (Ernesto Suárez), Pando (Leopoldo Fernández) e La Paz (Jose Luis Paredes).
Para este grupo de opositores, no referendo "está em jogo se a visão totalitária do governo" de Morales "poderá ou não derrotar a democracia", como declarou Costas numa recente entrevista ao diário La Prensa.
A tensão acentua-se com os constantes protestos sociais e a precária situação económica da Bolívia, considerado o país mais pobre da América do Sul e onde a inflação no primeiro semestre deste ano atingiu os oito por cento previstos para todo o 2008.
O plebiscito, a meio do mandato de Morales e dos governadores, eleitos em 2005, pretende resolver o diferendo entre as forças do presidente e o seu projecto socialista, nacionalista e pró-indígena, e o poder dos governadores conservadores na procura de uma autonomia que, segundo garantem, não leva ao separatismo.
A consulta popular, na presença de observadores espanhóis e da Organização dos Estados Americanos (OEA), vai realizar-se num clima de dúvidas sobre a sua legalidade e sobre a polémica e ambígua fórmula de interpretação dos resultados que determinarão a vitória ou a derrota.
Segundo os analistas, Evo Morales está seguro de que pode acumular mais poder e impor uma derrota contundente aos governadores opositores de Santa Cruz (Rúben Costas), Tarija (Mário Cossoio), Cochabamba (Manfred Reyes Villa), Beni (Ernesto Suárez), Pando (Leopoldo Fernández) e La Paz (Jose Luis Paredes).
Para este grupo de opositores, no referendo "está em jogo se a visão totalitária do governo" de Morales "poderá ou não derrotar a democracia", como declarou Costas numa recente entrevista ao diário La Prensa.
A tensão acentua-se com os constantes protestos sociais e a precária situação económica da Bolívia, considerado o país mais pobre da América do Sul e onde a inflação no primeiro semestre deste ano atingiu os oito por cento previstos para todo o 2008.