Autor: Lusa / AO online
"A falta de confiança é total. O mercado interbancário não funciona e gera ciclos viciosos: os consumidores não consomem, os empresários não contratam, os investidores não investem e os bancos não emprestam", afirmou ao jornal El País.
Segundo o responsável, "existe uma paralisia quase total à qual ninguém escapa".
O governador do Banco de Espanha considera que a retoma económica global, que foi antecipada para o fim 2009 ou início 2010, pode ser atrasada por "falta de confiança".
Uma retoma relativamente rápida é possível graça à queda do preço do petróleo e à baixa das taxas, reconhece Ordoñez, que admite no entanto a possibilidade de um ciclo vicioso que aprofunde a falta de liquidez no sistema.
"Isso levar-nos-ia perante uma grande depressão, que não é de excluir", afirmou.
A crise financeira actual é "a mais grave desde a Grande Depressão" de 1929, sublinhou ainda o responsável, para quem as previsões do Fundo Monetário Internacional - que fixa numa quebra de 0,3 por cento do Produto Interno Bruto dos países desenvolvidos em 2009 depois de ter fixado em 1,4 por cento para este ano - são "bastante razoáveis".
Segundo o governador do Banco de Espanha, será "lógico" que o conselho dos governadores do Banco Central Europeu, onde tem assento, decida na próxima reunião de Janeiro uma nova baixa das taxas, caso se verifique, "entre outras variáveis", que a inflação se situe "claramente" nos dois por cento.
Segundo o responsável, "existe uma paralisia quase total à qual ninguém escapa".
O governador do Banco de Espanha considera que a retoma económica global, que foi antecipada para o fim 2009 ou início 2010, pode ser atrasada por "falta de confiança".
Uma retoma relativamente rápida é possível graça à queda do preço do petróleo e à baixa das taxas, reconhece Ordoñez, que admite no entanto a possibilidade de um ciclo vicioso que aprofunde a falta de liquidez no sistema.
"Isso levar-nos-ia perante uma grande depressão, que não é de excluir", afirmou.
A crise financeira actual é "a mais grave desde a Grande Depressão" de 1929, sublinhou ainda o responsável, para quem as previsões do Fundo Monetário Internacional - que fixa numa quebra de 0,3 por cento do Produto Interno Bruto dos países desenvolvidos em 2009 depois de ter fixado em 1,4 por cento para este ano - são "bastante razoáveis".
Segundo o governador do Banco de Espanha, será "lógico" que o conselho dos governadores do Banco Central Europeu, onde tem assento, decida na próxima reunião de Janeiro uma nova baixa das taxas, caso se verifique, "entre outras variáveis", que a inflação se situe "claramente" nos dois por cento.