Açoriano Oriental
Crise financeira
Aumentam sinais de endividamento
O aumento do endividamento nos Açores está a atingir, essencialmente, a classe média e jovens   em início da vida activa.
Aumentam sinais de endividamento

Autor: Luís Pedro silva
André Feliciano, director da ServiFinança, empresa de consultadoria financeira instalada em Ponta Delgada, há um ano, garante ter ficado “surpreendido” com o número de pessoas que foram solicitar aconselhamento financeiro à empresa.
As situações mais preocupantes são os casos de jovens, com idades compreendidas entre os 20 a 25 anos, que “possuem contratos de empréstimos com várias instituições de crédito, mesmo sem possuir habitação própria”.
A maioria dos créditos solicitados pelos jovens são destinados à aquisição de um automóvel ou crédito pessoal.
As famílias com habitações próprias também estão a “entrar em situação de endividamento” porque segundo o proprietário da empresa “não quiseram abdicar da aquisição de um novo carro, das férias, da utilização do cartão de crédito”, originando uma situação de dificuldade económica, devido à subida dos juros.
“As pessoas não se aperceberam inicialmente da situação e agora começam a sentir que precisam de melhorar, por isso, a classe média procura a todo o custo aumentar os rendimentos mensais”, explica.
O consultor refere que existem situações onde, pelo menos, um elemento do casal “possui dois postos de trabalho”, porque “as pessoas apenas conseguem pagar as suas responsabilidades e sentem dificuldade em poupar dinheiro”.
A situação torna-se ainda mais preocupante numa família com filhos, porque alguns agregados familiares estão a sentir dificuldades para “garantir a continuidade da educação dos filhos”, alerta.
A ServiFinança procura aconselhar um plano de recuperação financeira aos seus clientes, apontando o crédito consolidado, onde se junta todos os créditos de uma família, num único contrato, como a solução prática para aumentar o rendimento disponível.
“A consolidação bancária é destinada às famílias para aguentarem este período de crise que ainda se vai manter, mas não será a solução de todos os problemas. É preciso aconselhar as pessoas a serem prudentes no consumo”, acrescenta.
A consolidação de todos os géneros de créditos num único contrato vai aumentar o período de pagamento.
“As pessoas podem queixar-se que vão pagar os empréstimos ao longo de muitos anos, que seria um cenário impensável, mas agora o importante é garantir algum dinheiro disponível mensalmente. Se isto não acontecer a pessoa poderá entrar em incumprimento e a habitação poderá ser penhorada”, refere André Feliciano.

Críticas às mudanças em Imobiliárias
André Feliciano apresentou críticas às mudanças registadas em empresas imobiliárias que se estão a transformar “em promotores de crédito em vez de consultores de créditos”.
“Nós somos uma consultora de crédito independente. Se um cliente vier procurar uma instituição de crédito para comprar a sua casa não vai escolher a primeira instituição que lhe garantir o financiamento, mas vai escolher a instituição de crédito que oferecer as melhores condições”, sublinha o responsável da ServiFinança em Ponta Delgada.


Transferências de crédito bancário
Mudança poderá garantir elevada poupança
A mudança do crédito habitação de uma instituição bancária para outra poderá resultar numa poupança de cem euros mensais, mesmo num contrato do mesmo valor e período de tempo.
A garantia é apresentada por André Feliciano, responsável da empresa de consultadoria financeira ServiFinança.
“Já tivemos situações de clientes pagarem 700 euros mensalmente e conseguirmos negociar uma prestação num outro banco no valor de 600 euros”, explica.
A vantagem surge pelo facto da ServiFinança procurar encontrar a melhor solução financeira para os clientes.  O valor a pagar pelo aconselhamento da empresa é considerado “baixo”, porque a empresa estabelece parcerias com entidades bancárias que permite garantir um retorno financeiro.
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