Autor: Lusa/AO online
António Guterres, que falava numa conferência de imprensa conjunta com o comissário europeu da Justiça, Liberdade e Segurança, Jacques Barrot, sublinhou que "a situação nos Estados-membros é muito variada" e considerou necessária "uma dimensão comunitária cada vez maior e uma presença da Comissão cada vez mais forte para garantir coerência num espaço em que há as práticas mais diversas em termos de política de asilo".
"Nós temos Estados-membros que praticam uma política de asilo muito avançada, muito aberta, em total respeito pela lei internacional, e temos alguns casos que são particularmente preocupantes", disse, apontando como exemplo o caso dos refugiados iraquianos.
O alto comissário das Nações Unidas afirmou que "em relação aos iraquianos, num país como a Holanda há uma taxa de protecção que atinge os 80 a 90 por cento e num país como a Grécia a taxa de protecção na primeira instância é praticamente zero".
"Isto dá uma ideia de quanto é grande hoje a falta da coerência no espaço europeu em relação ao asilo e de quanto é necessária a dimensão europeia para garantir que as pessoas têm o mesmo tratamento, qualquer que seja o país europeu que as acolhe", afirmou.
Jacques Barrot, por seu turno, afirmou-se sensibilizado com a questão e anunciou para breve a criação de um gabinete europeu de apoio para o asilo, afirmando ser seu desejo que este organismo trabalhe "o mais estreitamente possível" com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os R efugiados.
"Nós temos Estados-membros que praticam uma política de asilo muito avançada, muito aberta, em total respeito pela lei internacional, e temos alguns casos que são particularmente preocupantes", disse, apontando como exemplo o caso dos refugiados iraquianos.
O alto comissário das Nações Unidas afirmou que "em relação aos iraquianos, num país como a Holanda há uma taxa de protecção que atinge os 80 a 90 por cento e num país como a Grécia a taxa de protecção na primeira instância é praticamente zero".
"Isto dá uma ideia de quanto é grande hoje a falta da coerência no espaço europeu em relação ao asilo e de quanto é necessária a dimensão europeia para garantir que as pessoas têm o mesmo tratamento, qualquer que seja o país europeu que as acolhe", afirmou.
Jacques Barrot, por seu turno, afirmou-se sensibilizado com a questão e anunciou para breve a criação de um gabinete europeu de apoio para o asilo, afirmando ser seu desejo que este organismo trabalhe "o mais estreitamente possível" com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os R efugiados.