Açoriano Oriental
Açores registam redução homóloga de dormidas turísticas em setembro depois de 18 meses a crescer

Os Açores registaram 521,9 mil dormidas em alojamentos turísticos no mês de setembro, menos 1,2% do que no período homólogo, segundo dados revelados pelo Serviço Regional de Estatística (SREA)

Açores registam redução homóloga de dormidas turísticas em setembro depois de 18 meses a crescer

Autor: Lusa/AO Online

“Em setembro, no conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico (hotelaria, alojamento local e turismo no espaço rural) dos Açores registaram-se 521,9 mil dormidas, valor inferior em 1,2% ao registado no mês homólogo”, lê-se no relatório de Atividade Turística do SREA.

Desde fevereiro de 2024 que o número de dormidas turísticas nos Açores não registava uma descida homóloga.

Segundo o SREA, a nível nacional houve uma variação homóloga positiva de 0,7% nas dormidas turísticas de setembro.

Nos primeiros nove meses do ano, os Açores atingiram 3,8 milhões de dormidas em alojamentos turísticos, o que representou um crescimento de 5,4% face ao período homólogo.

Em setembro, a região contabilizou 153 mil hóspedes (menos 2%), com uma estada média de 3,41 noites, que aumentou 0,8% em termos homólogos.

Os residentes no estrangeiro representaram a maioria das dormidas neste mês (76,3%), totalizando 397,9 mil, menos 0,1% do que no período homólogo.

Há seis meses que o mercado nacional regista uma redução de dormidas nos Açores face ao período homólogo. Em setembro foram menos 4,6%, com 123,9 mil dormidas (23,7% do total).

Entre os mercados externos, a Alemanha foi o maior mercado emissor, neste mês, com 76,3 mil dormidas (19,2% das dormidas de residentes no estrangeiro), apresentando um crescimento homólogo de 13,4%.

Em segundo lugar, surgem os Estados Unidos da América, com 60,7 mil dormidas (15,3%), apresentando uma quebra de 9,4%, e em terceiro a Espanha, com 57,5 mil dormidas (14,4%) e uma descida de 11,3%.

Israel (126,6%), Polónia (45,9%) e Hungria (37,6%) foram os mercados com maior crescimento homólogo, enquanto Eslovénia (-43,8%), Bélgica (-18,7%) e Espanha (-11,3%) apresentaram as maiores quebras.

Com 260,1 dormidas, a hotelaria concentrou 49,8% da totalidade de dormidas turísticas no arquipélago, em setembro, seguindo-se o alojamento local com 233,3 mil dormidas (44,7%) e o turismo no espaço rural com 28,5 mil dormidas (5,5%).

Apenas a hotelaria apresentou uma redução homóloga (3%), com alojamento local (0,7%) e turismo no espaço rural (0,9% a verificarem ligeiras subidas.

Considerando apenas hotelaria e alojamento local, que concentraram 94,5% das dormidas, só duas das nove ilhas dos Açores verificaram uma variação homóloga positiva, em setembro: Corvo (2,5%) e Faial (1,4%).

A maior redução ocorreu na ilha das Flores (-9,3%), seguindo-se Santa Maria (-9,1%) e Terceira (-4,6%).

A Graciosa baixou o número de dormidas em 4,5%, São Jorge em 3,4%, o Pico em 0,9% e São Miguel em 0,3%.

A ilha de São Miguel, a maior do arquipélago, concentrou 67,9% das dormidas em hotelaria e alojamento local (335 mil), em setembro, seguindo-se a Terceira, com 61 mil dormidas (12,4%), o Pico, com 33,7 mil dormidas (6,8%), e o Faial, com 29,6 mil dormidas (6%).

O mercado nacional destacou-se, com maior peso nas dormidas, nas ilhas Graciosa (68,9%), Santa Maria (51,0%) e Corvo (50,3%).

Entre os mercados externos, o alemão foi predominante nas ilhas do Pico (26,2%), Faial (19,4%), São Jorge (19,3%) e Corvo (15,4%) e o espanhol nas Flores (18,9%) e em São Miguel (14%).

O mercado norte-americano foi o principal mercado externo nas ilhas Terceira (10,3%) e Graciosa (9,1%) e o francês em Santa Maria (11,5%).

Na hotelaria, a taxa líquida de ocupação por cama atingiu 66,8% em setembro (menos 3,2 pontos percentuais) e os proveitos totais subiram 6,2% para 26,7 milhões de euros.

O rendimento médio por quarto disponível foi de 117,01 euros e por quarto utilizado de 145,61 euros.

Já o turismo no espaço rural apresentou uma taxa líquida de ocupação por cama de 44,9% (menos 5,8 pontos percentuais) e proveitos totais de 3 milhões euros (mais 11,7%).

Nesta tipologia, o rendimento médio por quarto disponível atingiu 94,02 euros e por quarto utilizado 170,84 euros.

No alojamento local, não são apresentados dados sobre os proveitos, mas a taxa bruta de ocupação por cama foi de 40,4% (menos 2,2 pontos percentuais).

Segundo o relatório, 14,5% dos estabelecimentos de alojamento local ativos reportaram que não tiveram movimento de hóspedes em setembro.


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