Autor: Lusa / AO Online
Liberato Fernandes adiantou à agência Lusa que já foram notificados este ano 28 armadores de São Miguel, sete do Faial, três da Terceira e um da Graciosa.
"Só na maior ilha açoriana (São Miguel) 15 por cento dos armadores que se dedicam à pesca do goraz já ultrapassaram a sua quota", afirmou Liberato Fernandes, acrescentando que terá de ser feita "uma grande ginástica" para tentar contornar esta "realidade recorrente".
A Federação das Pescas dos Açores agendou para a próxima segunda-feira, em Ponta Delgada, uma reunião com a participação de representantes de todas as associações de Pesca das ilhas e o subscretário regional das Pescas para tentar encontrar soluções.
Segundo Liberato Fernandes, a resolução desta situação poderá passar por uma redistribuição de quota entre os armadores, tal como tem ocorrido em anos anteriores.
A legislação em vigor permite a transferência de quota dos armadores que não pretendem utilizar o limite de pesca que lhe foi atribuído, acrescentou.
No entanto, o presidente da Federação das Pescas dos Açores alertou que os armadores com embarcações de grande porte, que esgotaram a sua quota em Fevereiro ou Março, "não serão contemplados" com a redistribuição que possa vir a ocorrer na próxima semana.
As capturas de goraz declaradas nas lotas do arquipélago, até ao final de Junho, totalizavam 619.589 quilos, a que corresponde 55,5 por cento do total atribuído aos armadores açorianos, indicou.
O goraz é uma das espécies com maior valor comercial e fonte de rendimento de muitos pescadores açorianos, sobretudo nas ilhas do Corvo, Flores e Graciosa, onde a captura de goraz significa 90 por cento das receitas dos homens do mar.
"Só na maior ilha açoriana (São Miguel) 15 por cento dos armadores que se dedicam à pesca do goraz já ultrapassaram a sua quota", afirmou Liberato Fernandes, acrescentando que terá de ser feita "uma grande ginástica" para tentar contornar esta "realidade recorrente".
A Federação das Pescas dos Açores agendou para a próxima segunda-feira, em Ponta Delgada, uma reunião com a participação de representantes de todas as associações de Pesca das ilhas e o subscretário regional das Pescas para tentar encontrar soluções.
Segundo Liberato Fernandes, a resolução desta situação poderá passar por uma redistribuição de quota entre os armadores, tal como tem ocorrido em anos anteriores.
A legislação em vigor permite a transferência de quota dos armadores que não pretendem utilizar o limite de pesca que lhe foi atribuído, acrescentou.
No entanto, o presidente da Federação das Pescas dos Açores alertou que os armadores com embarcações de grande porte, que esgotaram a sua quota em Fevereiro ou Março, "não serão contemplados" com a redistribuição que possa vir a ocorrer na próxima semana.
As capturas de goraz declaradas nas lotas do arquipélago, até ao final de Junho, totalizavam 619.589 quilos, a que corresponde 55,5 por cento do total atribuído aos armadores açorianos, indicou.
O goraz é uma das espécies com maior valor comercial e fonte de rendimento de muitos pescadores açorianos, sobretudo nas ilhas do Corvo, Flores e Graciosa, onde a captura de goraz significa 90 por cento das receitas dos homens do mar.