Açoriano Oriental
Atentado em Madrid
Testemunhas descrevem momentos de pânico

Testemunhas descreveram hoje situações de pânico vividas em alguns dos edifícios próximos do local onde explodiu uma carrinha armadilhada da ETA, em Madrid, sem causar vítimas.

Testemunhas descrevem momentos de pânico

Autor: Lusa/AO Online

Apesar da acção rápida das autoridades, nem todos os edifícios da zona da explosão puderam ser evacuados a tempo o que levou a que muitos trabalhadores tenham sido surpreendidos com a forte detonação e os seus efeitos: janelas estilhaçadas, pó e colunas de fumo.

Funcionários de empresas instaladas num edifício próximo ao local onde explodiu a carrinha – 90 minutos depois de um aviso telefónico da organização separatista basca – explicaram aos jornalistas os momentos que se seguiram à explosão.

“Foi um ruído muito forte. Começou a entrar pó pelas janelas que rebentaram e pelo sistema de ar-condicionado começou a entrar fumo”, disse uma das trabalhadoras.

Muitos dos funcionários refugiaram-se no interior dos edifícios, descendo até às caves de onde, posteriormente, foram retirados pela polícia.

A maioria dos trabalhadores da zona foi retirada dos edifícios com “total normalidade”, segundo a Polícia Nacional, que tinha estabelecido um perímetro de segurança na zona antes da explosão.

Vários edifícios da zona da explosão ficaram danificados pela onda expansiva que afectou ainda dezenas de carros estacionados no local e parcialmente uma ponte sobre um viaduto da vizinha M40, uma das estradas de circunvalação de Madrid.

O ministro do Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, saudou já o facto de não haver vítimas a lamentar, para o que contribuiu a rápida acção policial.

Rubalcaba disse que o atentado “veio ratificar a decisão”, anunciada apenas nove horas antes, de que o Supremo Tribunal tinha proibido as candidaturas das forças bascas D3M e Askatasuna por ligações à ETA.

“A polícia e a Guarda Civil encontraram relações entre a ilegalizada Batasuna e as listas que o Supremo ilegalizou. O que a ETA fez esta manhã foi ratificar a decisão do Supremo”, disse.

Depois de visitar a zona da explosão, Rubalcaba disse aos jornalistas que várias entidades tinham recebido quatro chamadas de alerta sobre a colocação do carro armadilhado, roubado domingo à noite nos arredores de Madrid.

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