Açoriano Oriental
Rui Cordeiro quer aumentar participação do clube na SAD

O presidente do Clube Desportivo Desportivo Santa Clara  (CDSC) quer, caso seja reeleito para o cargo que ocupa desde 2015, promover o aumento da participação do clube no capital social da sua SAD.

Rui Cordeiro quer aumentar participação do clube na SAD

Autor: Arthur Melo

Atualmente, o clube detém 40% das ações da Santa Clara Açores - Futebol SAD, mas Rui Cordeiro pretende reforçar essa posição no futuro, como deu conta o presidente numa carta enviada aos sócios.

“Manter os 40% do CDSC na sua SAD e lutar, para que, a breve trecho, essa participação, possa vir a ser aumentada”, anunciou o dirigente que escreveu aos associados em jeito de balanço dos seis anos como presidente do Santa Clara.

Para além de ter reafirmado os seus compromissos eleitorais para o ato que está marcado para o próximo dia 1 de maio, Rui Cordeiro recordou o trajeto dos últimos seis anos, destacando que juntamente com os restantes membros dos órgãos sociais do Santa Clara o projeto ‘CD Santa Clara’ foi encarado “com tremenda responsabilidade e espírito de missão”, ao mesmo tempo que sublinhou o facto de terem sido alcançados “os objetivos a que nos propusemos”.

Financeiramente, recordou Rui Cordeiro, o trajeto, mormente nos últimos três anos, “foram de doloroso saneamento financeiro”, destacando que o clube “tinha mais de 1,5 milhões de euros de passivo bancário, mais de 1,2 milhões de euros de dívidas ao Fisco, mais de 200.000,00 mil euros em dívidas à Segurança Social e perto de 500.000,00 euros em dívidas a fornecedores”.

Como resultado do trabalho encetado nesta área, o presidente dos encarnados de Ponta Delgada destaca que no mesmo período o clube conseguiu “a liquidação total do passivo bancário do valor de 1,2 milhões de euros, que permite ao Santa Clara ter o seu nome «limpo», no Banco de Portugal, tivemos vencimento, em 1ª instância, da dívida ao Fisco, que permitiu ao CDSC, ter a sua situação contributiva regularizada, liquidamos na sua quase totalidade as dívidas a fornecedores e estabelecemos um acordo histórico entre o Clube e a SAD que permitirá, em três anos termos, o pagamento total da dívida”.

O também candidato às próximas eleições, destaca por isso o “momento histórico” que o clube atravessa, uma vez que, diz, o Santa Clara “não tem dividas ao Fisco, Segurança Social, não deve um cêntimo aos Bancos, tem os seus fornecedores em dia, e um acordo com a SAD que permitirá - embora o objetivo seja encurtar -, o pagamento total da dívida em 3 anos e tem o seu património livre de ónus e encargos”, mantendo como objetivo para o seu próximo mandato “manter a política de saneamento financeiro, permitindo a manutenção das contas equilibradas e sustentáveis”.

Rui Cordeiro recorda ainda que o Santa Clara conseguiu requalificar a sua sede social e inaugurar a sua loja oficial, aproximando “o povo açoriano do seu clube”, vincando que o clube voltou a ser credível junto dos organismos desportivos em Portugal, mas também das demais entidades públicas e privadas.

Desportivamente, e com a ambição de poder, no seu terceiro e último mandato como presidente do Santa Clara, “adquirir um espaço próprio destinado a todos os escalões de formação do clube e aberto à utilização do futebol açoriano”.

Rui Cordeiro destaca ainda a subida à I Liga de futebol e o facto da equipa profissional estar “a  caminho da 4.ª época consecutiva no principal escalão do futebol português”. 

PUB
Regional Ver Mais
Cultura & Social Ver Mais
Açormédia, S.A. | Todos os direitos reservados

Este site utiliza cookies: ao navegar no site está a consentir a sua utilização.
Consulte os termos e condições de utilização e a política de privacidade do site do Açoriano Oriental.