Autor: Nuno Martins Neves
De recordar que a Casa do Povo de Rabo de Peixe, entidade que gere a creche em questão, avançou com os procedimentos disciplinares após a receção da decisão do tribunal Judicial de Ponta Delgada, relativamente às medidas cautelares a impor às funcionárias em questão.
Os processos disciplinares foram abertos no início de junho e na semana passada as quatro mulheres foram notificadas das notas de culpa.
Seguindo os trâmites normais nestes processos, as auxiliares de educação do Centro de Apoio à Criança n.º 1 ficam suspensas até conclusão dos procedimentos disciplinares.
De recordar que a direção da Casa do Povo de Rabo de Peixe apresentou queixa contra quatro funcionárias, por alegados maus tratos a bebés do Centro de Apoio à Criança n.º1.
Uma decisão tomada após uma queixa de um encarregado de
educação, que levou a direção, presidida por Carlos Estrela, a colocar
câmaras ocultas no refeitório, onde, em março deste ano, foram gravadas
várias ações que podem configurar maus tratos, desde forçar os bebés
(com idades entre o 1 e os 3 anos) a comer, dar de comer o vomitado,
puxar pelo cabelo das crianças, entre outras situações. A notícia foi
dada em primeira mão pelo Açoriano Oriental, tendo a TVI/CNNPortugal
tornado pública esta semana as imagens da câmara oculta.