Autor: Lusa/AO online
“Pretende-se que as pessoas assumam uma posição aberta às explicações de várias índoles”, afirmou Amélia Lopes, que organizou o debate intitulado “Maias: O fim do mundo previamente anunciado?”, que decorre na sexta-feira no Centro de Estudos Natália Correia, em Ponta Delgada.
Amélia Lopes, licenciada em Filosofia, referiu que o debate, com entrada gratuita e início marcado para as 20:30, servirá para analisar o impacto das profecias apocalípticas na vida do Homem.
“Achei que seria bom em Ponta Delgada, que é onde eu vivo, realizar-se um encontro desta natureza. Dinamizei o acontecimento e agora vai quem for, toda a gente será muito bem-vinda”, salientou a organizadora, acrescentando que a iniciativa decorre no âmbito de um espírito de cidadania ativa.
O debate sobre o anunciado fim do mundo terá como palestrantes o presbítero Ricardo Tavares, a investigadora de literatura espiritual Lubélia Travassos e ainda o técnico de divulgação científica no Observatório Astronómico de Santana, na ilha de S. Miguel, Pedro Garcia.
Segundo Amélia Lopes, “ninguém estará habilitado para definir a data do fim do mundo”, acrescentando que “o principal culpado de alguma síndrome do fim do mundo é o próprio Homem, que o entendeu como uma fonte inesgotável de recursos”.
A organizadora do debate contesta que a profecia maia aponte para o fim do mundo no dia 21 de dezembro, culpando a comunicação social de especular e dar uma dimensão mundial ao tema.
A origem do calendário maia remonta ao século VI a.C.
-
Nordeste aplica taxa turística a partir de sexta-feira
-
Cultura e Social
Terceira edição do Angra City Pass com seis espaços de visitação