Açoriano Oriental
Covid-19
Pequim aplica restrições às viagens dos cidadãos nacionais

A República Popular da China anunciou um aumento das restrições às viagens internacionais impostas aos cidadãos nacionais, numa altura em que o país enfrenta uma vaga de Covid-19.

Pequim aplica restrições às viagens dos cidadãos nacionais

Autor: Lusa/AO Online

As medidas foram decididas após o surgimento em Nanquim de novos casos de Covid-19, um foco que se espalhou rapidamente tendo afetado até ao momento 17 províncias.

Para evitar mais contaminações, Liu Haitao, um dos responsáveis pelo Departamento de Emigração da República Popular da China, anunciou que vai de "forma temporária" suspender a emissão de passaportes e de outros documentos de viagem para o estrangeiro. 

A medida vai aplicar-se aos "cidadãos chineses, a não ser que sejam apresentados motivos de força maior", acrescentou o responsável em declarações aos jornalistas.  

A duração da suspensão sobre documentos de viagem ainda não é conhecida. 

Desconhece-se igualmente se os cidadãos que já tinham documentos de viagem estão autorizados a deslocar-se ao estrangeiro ou se vão ser impedidos pelas autoridades. 

Oficialmente, a República Popular da China, país onde começou a pandemia de Covid-19, anunciou 71 novos casos em 24 horas, um valor que ultrapassa os valores máximos divulgados no passado mês de janeiro. 

Apesar de ter sido anunciado como um novo valor máximo num dia, este balanço é apontado como muito limitado, em comparação com os números registados em outros países. 

Mesmo assim, em termos de expansão geográfica a situação divulgada oficialmente pelo regime de Pequim é a mais importante dos últimos meses. 

Nas regiões mais afetadas pela pandemia, as autoridades ordenaram a suspensão dos transportes públicos e a circulação de táxis.  

Em Pequim, onde as autoridades divulgaram, esta quarta-feira, a existência de três novas contaminações, o acesso a um quarteirão residencial, onde vive um dos pacientes, foi bloqueado, segundo a France Presse. 

Um ano e meio depois do início da pandemia, o covid-19 regressou também a Wuhan (centro), a primeira cidade do mundo onde se assinalou, em finais de 2019, a existência do novo coranavírus. 

Três novos casos foram confirmados na segunda-feira na cidade de Whuan, habitada por 11 milhões de pessoas, de acordo com os dados oficiais. 


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