Começa amanhã a 14.ª edição da Feira Quinhentista da Ribeira Grande, um evento “âncora” da cidade que decorre até domingo, dia 13 de julho, e que este ano faz uma aposta clara na animação local.

“Como novidades este ano, vamos ter 16 grupos de animação que estarão sempre em constante atividade durante os cinco dias da feira, dos quais oito grupos são locais, mesmo da Ribeira Grande. Isto denota que os nossos grupos culturais estão cada vez mais aptos a participar na nossa feira”, revelou o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande.

Em declarações ao Açoriano Oriental, Alexandre Gaudêncio adiantou que a 14.ª edição da Feira Quinhentista é dedicada à “Ciência e Dogma”, contando com “muitas atividades todos os dias a partir das 18h30”.

Além disso, “todos os dias, a encerrar a festa a partir da meia-noite, vamos ter um festival de fogo na escadaria da cascata da Igreja Matriz e vamos ter uma zona de animação infantil, especialmente dedicada aos mais novos, que funcionará atrás do edifício dos Paços do Concelho”, revelou.

Ao jornal, o autarca salientou que está prevista a presença de “nove barraquinhas de comes e bebes, cerca de 20 de artesanato de pessoas e entidades que fazem sempre questão de participar com materiais alusivos à época”.

Quanto às expectativas para a Feira Quinhentista, Gaudêncio realça que o objetivo é “sempre superar os números dos anos anteriores”. 

“No ano passado, contabilizámos cerca de 30 mil pessoas e a expectativa este ano é superar esse número. Nós acreditamos que este evento - que é já um evento âncora da cidade - vai trazer muita gente. A própria feira é gratuita, portanto ninguém paga nada para ver os espetáculos, as exposições e os animais exóticos que vão estar em exposição e nós achamos que é um contributo que damos a quem está de visita à ilha e que possa passar o máximo de tempo possível na Ribeira Grande, de forma a consumir no nosso comércio local”, salientou.

Sobre o investimento nesta edição, Alexandre Gaudêncio ressalvou que, “à semelhança dos anos anteriores, estamos a falar de um investimento a rondar os 75 mil euros, atendendo a que grande parte do material é do município”. 

“Basicamente, este valor é para contratar os grupos que vêm de fora, apesar de os nossos grupos locais também serem remunerados, ou seja, é para garantirmos a animação”, constatou ao jornal.