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Benfica esbanja oportunidade de dilatar vantagem
O Benfica desperdiçou hoje a oportunidade de aumentar a vantagem para Leixões e FC Porto na liderança da liga portuguesa de futebol, ao consentir um nulo com o Nacional no Estádio da Luz
Benfica esbanja oportunidade de dilatar vantagem

Autor: Lusa/AO online
Num jogo em que uma vitória lhe permitiria reforçar o comando - depois dos empates de FC Porto, Leixões e Sporting -, Quique Flores mexeu na equipa e apresentou um onze com algumas alterações.
No lado esquerdo da defesa o técnico espanhol fez regressar Jorge Ribeiro, por troca com David Luiz, e no meio-campo voltou a apostar em Yebda para fazer dupla com Katsouranis, fazendo sair Binya.
Na frente, sem poder contar com Reyes, lesionado, deu o lado esquerdo do ataque ao argentino Di Maria e o avançado paraguaio Cardozo surgiu ao lado de David Suazo, com Pablo Aimar sentado no banco.
No Nacional, Manuel Machado chegou à Luz sem poder contar com Maicon, a cumprir castigo depois de ver cartão vermelho, por “duplo” amarelo no jogo da Taça com o Trofense, fazendo entrar para o seu lugar Felipe Lopes.
Com a lotação longe de esgotar, com pouco mais de meia casa, o estádio da Luz viu um Benfica pouco fulgurante, em contrapartida com um Nacional bem posicionado no terreno e a ocupar bem o espaço entre as linhas “encarnadas”.
Na etapa inicial, foram, aliás, os insulares que melhor souberam jogar no último terço do Benfica e aos sete minutos Alonso atirou às malhas laterais após defesa de Moreira com os punhos.
No Benfica Di Maria tentou sem êxito remates de longe, mas foram do Nacional as melhores ocasiões: Luís Alberto cabeceou por cima após falha de Moreira na pequena área (12 minutos) e Nené viu Luisão cortar “in extremis” ataque perigoso (18).
Com pouca objectividade, a melhor oportunidade para o Benfica na primeira metade surgiu após uma série de cantos, com Yebda a cabecear para grande defesa de Bracalli e depois da bola bater ainda na relva, aos 23 minutos.
Ainda no primeiro tempo Quique Flores foi forçado a tirar Sidnei, lesionado, e a fazer entrar Miguel Vítor para o eixo da defesa.
No segundo tempo, a Luz “tremeu” logo no minuto inicial do reatamento, com Edson a fugir ao fora de jogo, Moreira defendeu e a bola ficou presa na linha de golo, valendo Miguel Vítor que afastou de qualquer maneira.
O Nacional voltou a ter melhor entrada em jogo, com a equipa apostada no contra-ataque e a criar muitas dificuldades à defesa do Benfica, depois de Ruben (49) e Nené (54) - isolado frente a Moreira - terem novas oportunidades para marcar.
A resposta do Benfica ainda demorou e foi Ruben Amorim a desperdiçar a melhor oportunidade, depois de uma assistência de Suazo em que o médio português atirou por cima quando parecia golo certo, aos 62 minutos.
O lance pareceu “espevitar” a equipa de Quique Flores e Luisão, de cabeça (65), obrigou Bracalli a boa defesa mesmo em cima da linha de golo. Depois foi Di Maria a atirar forte e a ganhar um canto (67).
Assistia-se ao período mais forte do Benfica e Quique Flores fez entrar Nuno Gomes para o lugar de Di Maria, enquanto Manuel Machado primeiro colocou Juninho e fez sair Edson e depois tirou Ruben Micael e reforçou a defesa com Igor.
Uma falta de Alonso sobre Maxi Pereira levou à exclusão, por segundo amarelo, do defesa do Nacional, mas perante “dez” o Benfica continuou a carregar sem resultados práticos.
Nos últimos cinco minutos, com o Benfica “por cima”, Nuno Gomes ainda ficou a reclamar uma grande penalidade, por falta de Halliche, e David Suazo atirou junto ao poste direito da baliza de Bracalli.
Já em descontos, Pedro Henriques invalidou um lance aparentemente legal do Benfica, dentro de área, com Cardozo a rematar para golo e o árbitro de Lisboa a dar a sinalética de ter existido uma mão na bola de Miguel Vítor, que se encontrava caído na área.
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