Açoriano Oriental
PSD, CDS-PP e PPM destacam coesão do Governo dos Açores

Os líderes regionais de PSD, CDS-PP e PPM destacaram esta sexta feira, em jornadas parlamentares conjuntas, a coesão do Governo dos Açores que integram, enaltecendo as medidas implementadas pelo executivo e criticando as anteriores governações socialistas na região.

PSD, CDS-PP e PPM destacam coesão do Governo dos Açores

Autor: Lusa /AO Online

No discurso de encerramento das jornadas parlamentares, que decorreram numa unidade hoteleira em Ponta Delgada, o líder do PSD/Açores e do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, realçou a coesão do executivo promovida por um “espírito de missão”.

“Quem participou na afirmação desta alternativa tem de se rever e confirmar solidamente este rumo de alternativa (…). Estou convicto de que a coesão deste governo é inequívoca. Nós não discutimos protagonismos. Nós discutimos ações”, declarou o social-democrata.

Bolieiro considerou “inovadora” a atuação do Governo que, com “humildade democrática”, fez da anteproposta de Plano e Orçamento um “rascunho para a auscultação” da sociedade.

“Estas forças políticas, e este governo em particular, está ao serviço dos Açores e dos açorianos e não ao ziguezague do protesto de circunstância ou da ameaça de instabilidade. Procuramos assegurar com responsabilidade democrática a estabilidade e um rumo”, apontou.

Bolieiro criticou a oposição, que está “inquieta com o sucesso deste governo”, e salientou que o executivo não promove uma “governação de manutenção no poder”.

“Ao contrário de uma opção governativa que quer fazer da atividade pública o domínio e o dominante das pessoas, das instituições, das empresas, nós revertemos esse modelo de governação”, apontou, referindo-se aos anteriores governos do PS.

O social-democrata destacou a redução fiscal implementada pelo executivo, uma medida que “a oposição de esquerda não concorda porque prefere no bolso do gestor público o dinheiro que é da economia e das famílias”.

“É preciso que as pessoas decidam se querem esse rumo ou outro porque nós, deste lado, sabemos o que queremos. Já fazemos parte do que queríamos e não nos vamos desviar desse rumo”.

Bolieiro disse ainda que o atual executivo, que tomou posse em novembro de 2020 (após 24 anos de governações do PS), encontrou uma gestão com “dívida declarada e não declarada”, considerando-a “assustadoramente inibidora”.

“Tem por isso moral, política e cívica quem não foi capaz de fazer dizer mal de quem já fez em tão pouco tempo melhor do que aquilo que fizeram?”, questionou.

O líder do CDS-PP/Açores e vice-presidente do governo, Artur Lima, reforçou que os partidos que suportam o executivo estão “coesos” e elogiou o Orçamento da região que vai ser votado no final do mês no parlamento regional.

“Quem achar que este Orçamento é mau, que este Orçamento não serve o povo, vota contra. É só isso que tem de fazer. E depois assumam as consequências”, afirmou.

Artur Lima, que tutela a Solidariedade Social, considerou a habitação um “investimento prioritário”, para “responder à habitação social”, à “habitação degradada”, à “classe média” e “fixar pessoas”.

O centrista revelou que o governo vai “iniciar os processos” para disponibilizar “cerca de uma centena de habitações para arrendamento com opção de compra”.

“Temos um orçamento equilibrado para dar resposta às pessoas”, assinalou.

O líder do PPM/Açores, Paulo Estêvão, elogiou a “união” e a “massa crítica” no interior da coligação, salientando que a proposta de Orçamento da região para 2022 é “credível”.

“No final do ano, apesar de este governo só ter contado com Orçamento a meio do ano, e apesar de todas as circunstâncias, vamos ter um grau de execução orçamental superior ao que se registou nos últimos quatro anos”, concluiu.


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