OE2022

PSD/Açores apresenta propostas de alteração "fundamentais" para a região

O deputado do PSD/Açores à Assembleia da República Paulo Moniz entregou um conjunto de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), visando “a resolução de questões que têm afetado os açorianos".



Segundo um comunicado do gabinete de imprensa do PSD/Açores, entre as propostas está “a substituição do cabo submarino de telecomunicações entre os Açores e o Continente, que já devia estar em andamento, dado o prazo técnico de validade daquela estrutura”.

“Defendemos que, até ao final de 2022, se proceda ao lançamento do concurso público internacional e à adjudicação do processo, sob pena de a região vir a sofrer graves prejuízos em termos de comunicações, a vários níveis”, adianta o deputado do PSD, citado no comunicado.

Paulo Moniz pretende igualmente que arranquem este ano os procedimentos para lançar o concurso público do projeto de ampliação da pista do aeroporto da Horta, justificando ser “uma medida fundamental para a mobilidade da população e para o futuro da economia do Faial”.

Também “com anos de atraso, mas novamente a ser uma exigência do PSD e da própria sociedade açoriana, está a construção de um novo estabelecimento prisional da ilha de São Miguel, para a qual pretendemos as diligências necessárias ao lançamento do concurso público, elaboração do projeto e execução da obra, que tarda, agravando as degradantes condições atuais dos reclusos”, acrescenta.

O deputado açoriano defende também “a importância de ser prorrogada a duração das medidas excecionais de contratação pública relacionadas com os danos causados pela passagem do furacão Lorenzo nos Açores [em outubro de 2019], cujo processo deve ser atualizado com urgência”.

“Já a recente perturbação causada na economia da ilha de São Jorge, por sequência da crise sismovulcânica, motivou a nossa proposta de fixar, até ao final de 2022, a isenção parcial ou total dos pagamentos à Segurança Social pelas empresas e trabalhadores independentes dos concelhos de Velas e Calheta”, refere ainda Paulo Moniz.

Outra questão “preocupante”, no entender do deputado, é “a situação em que os governos do PS vão mantendo a Universidade dos Açores”, alegando que os executivos socialistas não avançam com “a compensação pelos custos de insularidade e tripolaridade” da instituição de ensino superior na região.

“É mais uma promessa que está por cumprir e que tem a ver com a dotação orçamental definida para a nossa Universidade, que deve ser acrescida, dados os sobrecustos naturais da insularidade e de sermos um território fragmentado por nove ilhas. Estamos a falar de um total até seis milhões de euros no final da legislatura”, salienta Paulo Moniz.

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