Autor: Susete Rodrigues/Lusa/AO Online
Segundo a sinopse, “nas gravações
do último episódio do programa que marca a sua despedida do pequeno
ecrã, uma semana turbulenta de trabalho coloca Emanuel Raposo em
rota de colisão com os seus colegas de trabalho e em confronto com a
aproximação do fim da sua carreira”.
O documentário “Alcindo”, de Miguel Dores, que parte da história do homicídio de Alcindo Monteiro para falar sobre racismo em Portugal, venceu o grande prémio do Festival Caminhos. “Alcindo” recebeu também o prémio de melhor documentário, informou à agência Lusa a organização do Festival Caminhos.
“Metamorfose dos Pássaros”, de Catarina Vasconcelos, que aborda as memórias de infância e juventude de vários membros da família da realizadora, venceu o prémio de revelação, de melhor realização e ainda o prémio do público.
Segundo a organização, “Noite Turva”, de Diogo Salgado, venceu a melhor curta-metragem e “Seja como for”, de Catarina Romano, foi a melhor animação.
O prémio da imprensa foi para “O Táxi de Jack”, de Susana Nobre, atribuindo uma menção honrosa para “O Lobo Solitário”, de Filipe Melo, que recebeu também o prémio D. Quijote, atribuído pelo júri da Federação Internacional de Cineclubes, e o de melhor banda sonora original.
Pedro Lacerda foi considerado o melhor ator, com as suas participações em “Terra Nova” e “Arte de morrer longe”, e Diana Neves Silva a melhor atriz, no filme “Luz de Presença”, de Diogo Costa Amarante.
Na seleção Ensaios, dedicada a filmes produzidos em contexto académico, os vencedores foram Catarina Henriques, com “Camaradas de Armas”, e Caren Wuhrer, com “Silent Zone”, que arrecadaram os prémios nacional e internacional, respetivamente.
Já na seleção Outros Olhares, dedicada a obras de linguagem experimental, venceu “A nossa terra, o nosso altar”, de André Guiomar, documentário que se centra no bairro do Aleixo, no Porto.