Autor: Lusa/AO Online
Desde outubro de 2020 que os produtores de hortícolas, frutícolas e lojas de artesanato têm os seus pontos de venda no parque de estacionamento, situado no piso - 1, enquanto os comerciantes de peixe, carne e lojas comerciais continuam a trabalhar no piso 0 do mercado, o que tem motivado criticas por parte dos vendedores que alegam falta de condições no espaço provisório.
Numa nota enviada às redações, a autarquia de Ponta Delgada informa que o Mercado da Graça "apresenta a partir de hoje novas condições de funcionamento de acordo com as justas reivindicações apresentadas pelos seus comerciantes" junto da Câmara Municipal.
Segundo a autarquia, "foi instalado uma máquina de parquímetro, no parque de estacionamento existente nas antigas instalações da RTP/Açores, que atualmente serve o Mercado da Graça".
A máquina "entra hoje em funcionamento" e garante "uma melhor rotação dos lugares de estacionamento no parque destinado aos clientes" do mercado municipal, salienta o município.
"O tarifário aplicado é o que vigora para o estacionamento no parque do Mercado da Graça, onde atualmente estão colocados os produtores de hortícolas, frutícolas e lojas de artesanato, evitando, deste modo, a criação de um novo regulamento municipal que originaria consideráveis atrasos na implementação desta medida, reivindicada com urgência pelos comerciantes", lê-se na nota.
Ao longo das últimas semanas foram, ainda, instalados equipamentos de ventilação que "têm contribuído para aumentar a circulação de ar e preservar a qualidade dos produtos expostos", assinala a autarquia.
O município colocou também uma nova rampa de acesso ao mercado, junto da entrada norte/poente e uma zona de acesso no piso 0, com a abertura de um corredor interior, que permite um acesso direto à zona da peixaria e estabelecimentos comerciais.
As medidas implementadas passaram igualmente pela substituição da vedação da obra do mercado.
A Câmara de Ponta Delgada sublinha que estas medidas constituem "um incremento na qualidade das condições de trabalho dos comerciantes".
As
medidas foram implementadas tendo em consideração a análise das
necessidades "mais urgentes" apontadas pelos comerciantes, com o
objetivo de "aumentar o nível de funcionamento do Mercado da Graça",
refere a autarquia.