Autor: Lusa/AO Online
Mais de 200 viaturas ficaram destruídas a 16 de agosto num incêndio na zona industrial do Prior Velho, num parque de estacionamento junto ao aeroporto de Lisboa, propriedade de uma empresa de recolha de veículos de passageiros.
Em comunicado, a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) adianta que até hoje o número de participações de sinistros recebidos nas empresas de seguros relativas a veículos com cobertura de incêndio supera as 120.
O valor de mais de 2,85 milhões de euros “deverá ainda crescer, substancialmente, à medida que forem chegando mais participações de sinistros e depois de apurados todos os danos cobertos por seguro”.
A APS indica também que várias seguradoras criaram equipas dedicadas ao acompanhamento desta ocorrência de forma a garantir a rápida resolução dos processos que lhe estão associados.
A associação “não dispõe de qualquer informação sobre as causas e apuramento de responsabilidades envolvidas neste sinistro, nem sobre a existência de eventuais seguros que possam vir a cobrir essas responsabilidades ou outros danos de natureza patrimonial”.
A APS refere que voltará a divulgar uma atualização a informação assim que existirem novos dados que o justifiquem.
Na semana passada, a Generali Tranquilidade adiantou em comunicado ter criado uma equipa dedicada à resolução deste evento, no âmbito de um plano de ação específico.
“Este plano de ação dedicado já permitiu à Generali Tranquilidade regularizar 75% dos sinistros participados (37) em apenas sete dias úteis, tendo sido já pagas as indemnizações”, indicou o operador de seguros.
O incêndio, que não causou danos pessoais nem alastrou a armazéns próximos, deflagrou no dia 16 de agosto, estando a Polícia Judiciária a investigar as causas do incêndio.