Açoriano Oriental
Inaugurado presépio da Casa dos Manaias feito pelos utentes do projeto social

O Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada José Manuel Bolieiro inaugurou esta sexta feira o Presépio dos Manais, em exibição na Rua Machado dos Santos até 6 janeiro e disse estar orgulhoso dos utentes da valência social.

Inaugurado presépio da Casa dos Manaias feito pelos utentes do projeto social

Autor: AO Online

Na ocasião, José Manuel Bolieiro expressou o seu orgulho pelo trabalho desenvolvido pelos utentes da Casa dos Manaias, projeto de inclusão social, e que deve ser encarado como um estímulo para prosseguirem com o seu processo de reintegração social.

“A vossa obra está exposta no coração do centro histórico da cidade de Ponta delgada, podendo ser apreciada pela população local, mas também por quem nos visita”, salientou.

O edil acrescentou que “a melhor coisa que pode acontecer à política e aos políticos que levam a política a sério é ver que o nosso trabalho cumpre com a ideia de estar ao serviço dos outros”, e deixou uma palavra de esperança para o novo ano, defendendo que o sucesso faz-se caminhando e com pequenos passos.

Os utentes agradecerem o apoio do Município de Ponta Delgada, afirmando que “somos – Casa dos Manaias – uma casa de família”.

Este é o quarto ano consecutivo que os utentes do Projeto de Inclusão Social "Casa Manaias", da Câmara Municipal de Ponta Delgada, expõem o seu presépio, que poderá ser apreciado até 6 de janeiro de 2019, das 10h00 às 18h30.

Este ano, os utentes recriaram como cenário uma gruta, na qual construíram o Presépio, podendo visualizar-se a aldeia rural, construída com casas em casca de pinheiro, imitando as casas de pedra, e a aldeia urbana, com as casas modernas.

Na duas aldeias, o presépio retrata as tradições dos Açores, em específico da ilha de São Miguel, como a matança do porco, as vindimas, o grupo folclórico, a filarmónica, a moagem da farinha e a preparação do pão para o forno de lenha, assim como a estufa de ananás e a agricultura. Uma recriação para a qual foram utilizados o trigo, o milho e ervas das pastagens verdejantes.

Em exposição estão 21 casas, nove das quais são construídas com contraplacado marítimo e 12 com cartão e casca de pinheiro, imitando a pedra. Existem, ainda, dois moinhos, quatro ovelhas, uma réplica da Igreja da Matriz, uma casa com roda de água, uma cascata, três piões de milho, um fontanário, carroças em vime e 135 figuras decorativas, representando profissões como talhante, peixeiro, jardineiro, moleiro, padeiro, serralheiro, ferreiro, pastor, amarrador de ferro, entre muitas outros elementos.


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