Açoriano Oriental
IL/Açores recusa comprometer futuro da região para "satisfazer apetites pessoais ou partidários"

O deputado único da Iniciativa Liberal no parlamento açoriano disse que tudo fará “para alterar o modo de planear e orçamentar” na região, evitando “comprometer o futuro” para “satisfazer apetites pessoais ou partidários”.

IL/Açores recusa comprometer futuro da região para "satisfazer apetites pessoais ou partidários"

Autor: Lusa/AO Online

“O Plano e Orçamento [regionais para 2022] encerram, de novo, milhões de supostos investimentos, que ao invés de potenciarem retorno, geram encargos. Tudo faremos para alterar o modo de planear e orçamentar. Há razões poderosíssimas para combatermos o endividamento”, frisou Nuno Barata, na intervenção de abertura do debate sobre o Plano e Orçamento regionais para 2022, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), na cidade da Horta, ilha do Faial.

“Não temos o direito de hoje, para satisfazer apetites pessoais ou partidários, comprometer o futuro”, alertou o deputado da IL, com quem o PSD assinou um acordo de incidência parlamentar tendo em vista uma maioria absoluta de deputados por parte dos partidos de Governo de coligação com o CDS-PP e o PPM.

Nuno Barata alertou que a “classe média tem vindo a perder poder de compra”, sendo “os novos pobres”, e lembrou que se apresentou ao eleitorado nas legislativas regionais de 2020 com a “determinação em fazer a diferença”.

“Um deputado liberal foi toda a diferença. Foi essa a frase nos nossos documentos de campanha. Fazer a diferença é a obrigação que temos perante os eleitores”, afirmou.

Para Barata, “um plano por cumprir é um plano de promessas falhadas”.

“Quando se falham promessas coloca-se em causa a própria democracia. Boas contas são o nosso desígnio”, disse.

A proposta final do Orçamento para 2022 do Governo Regional, entregue no início do mês na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), é de dois mil milhões de euros, 800 milhões dos quais destinados a investimento.

O endividamento, que na anteproposta se situava nos 295 milhões de euros, desceu para os 170 milhões.


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