Autor: Lusa/AO online
“É necessário educar o mais precocemente possível, desde que a criança está in útero”, disse à Lusa a nutricionista, dedicada à nutrição infantil, Ana Rito.
De acordo com a especialista, os pais devem “manter os hábitos saudáveis que a criança faz no primeiro ano” como dar-lhe o leite a horas certas, por exemplo.
“A partir dos dois anos há uma negligência em relação a alguns aspectos e estas pequenas alterações tornam-se um problema”, referiu.
Ana Rito defende que “a escola é um meio importante de educação alimentar”, mas que os pais “não podem delegar toda a responsabilidade nos professores e educadores”.
Também o director da escola superior de educação João de Deus defende que “tem de haver regras”.
“Famílias excessivamente permissivas causam malefícios às crianças que se notam aos 14/16 anos, altura em que já não dá para voltar atrás”, disse António Ponces de Carvalho.
Nos jardins-escola João de Deus, a alimentação é variada e quando as crianças não apreciam determinado alimento tenta sempre contornar-se a situação.
“No caso do peixe cozido, por exemplo, esmigalhamos as batatas e o peixe, misturamos e colocamos um pouco de azeite ou molho de manteiga. Alteramos a forma e misturamos os sabores, porque há texturas que provocam desconforto e sabores que não são apetecíveis”, explicou Ponces de Carvalho.
No caso de haver “repulsa”, o director defende que se “force um pedacinho, porque as crianças não podem comer apenas o que querem”.
O complemento é ensinado nas aulas com ajuda da roda ou da pirâmide dos alimentos.
Assim as crianças aprendem o que faz bem e o que deve ser evitado, “mas pode ser comido de vez em quando”.
“Se alguém ensinar, temos a certeza que a criança aprende. Através do estudo conseguimos concluir que aos quatro anos, os miúdos já têm noção do que devem comer”, disse em Junho à Lusa a professora Rosário Dias, aquando da apresentação do estudo de comportamento alimentar “Mais olhos que barriga”, que na fase 1 teve como “objecto de estudo” 373 crianças de 4, 5 e 6 anos.
Para a professora e uma das autoras do estudo, “os pais devem ser os primeiros a aprender para depois ensinarem os filhos”.
As horas das refeições servem também para os mais pequenos aprenderem hábitos de higiene, a comer de garfo e faca, a beber de copos de vidro e a saber estar à mesa.
De acordo com a especialista, os pais devem “manter os hábitos saudáveis que a criança faz no primeiro ano” como dar-lhe o leite a horas certas, por exemplo.
“A partir dos dois anos há uma negligência em relação a alguns aspectos e estas pequenas alterações tornam-se um problema”, referiu.
Ana Rito defende que “a escola é um meio importante de educação alimentar”, mas que os pais “não podem delegar toda a responsabilidade nos professores e educadores”.
Também o director da escola superior de educação João de Deus defende que “tem de haver regras”.
“Famílias excessivamente permissivas causam malefícios às crianças que se notam aos 14/16 anos, altura em que já não dá para voltar atrás”, disse António Ponces de Carvalho.
Nos jardins-escola João de Deus, a alimentação é variada e quando as crianças não apreciam determinado alimento tenta sempre contornar-se a situação.
“No caso do peixe cozido, por exemplo, esmigalhamos as batatas e o peixe, misturamos e colocamos um pouco de azeite ou molho de manteiga. Alteramos a forma e misturamos os sabores, porque há texturas que provocam desconforto e sabores que não são apetecíveis”, explicou Ponces de Carvalho.
No caso de haver “repulsa”, o director defende que se “force um pedacinho, porque as crianças não podem comer apenas o que querem”.
O complemento é ensinado nas aulas com ajuda da roda ou da pirâmide dos alimentos.
Assim as crianças aprendem o que faz bem e o que deve ser evitado, “mas pode ser comido de vez em quando”.
“Se alguém ensinar, temos a certeza que a criança aprende. Através do estudo conseguimos concluir que aos quatro anos, os miúdos já têm noção do que devem comer”, disse em Junho à Lusa a professora Rosário Dias, aquando da apresentação do estudo de comportamento alimentar “Mais olhos que barriga”, que na fase 1 teve como “objecto de estudo” 373 crianças de 4, 5 e 6 anos.
Para a professora e uma das autoras do estudo, “os pais devem ser os primeiros a aprender para depois ensinarem os filhos”.
As horas das refeições servem também para os mais pequenos aprenderem hábitos de higiene, a comer de garfo e faca, a beber de copos de vidro e a saber estar à mesa.