Autor: Lusa /AO Online
O internacional português saiu do banco aos 86 minutos e selou o triunfo bracarense aos 90+3, num remate à meia volta que tabelou em Ricardo Mangas e bateu Bruno Varela, depois de uma primeira parte com um golo para cada lado, de Bruno Gaspar (10) e de Bruma (25), e de uma segunda parte ainda mais veloz e recheada de lances de perigo, com Ricardo Horta a marcar aos 75 e Ricardo Mangas aos 80.
Além de ter subido provisoriamente ao terceiro lugar, com 68 pontos, mais dois do que o FC Porto, equipa que recebe, no domingo, o Boavista, o conjunto arsenalista afastou da luta pelo quarto lugar o rival de Guimarães, que manteve os 60 pontos e vai terminar a prova no quinto posto.
O remate de longe de Victor Gómez, a embater na trave, após defesa de Bruno Varela, aos dois minutos, foi a principal nota de 10 minutos iniciais em que os bracarenses circularam mais a bola, perante uma equipa anfitriã mais expectante, mas eficaz quando teve a oportunidade de alvejar a baliza contrária.
Num lance gizado pela ala esquerda, Ricardo Mangas chegou à linha final e atrasou para André André, que, por sua vez, ultrapassou Borja e entregou a bola a Bruno Gaspar para um desvio fácil, ao segundo poste, a desencadear um grito de júbilo na maioria das bancadas do Estádio D. Afonso Henriques.
Os vimaranenses sentiram–se mais confortáveis após o golo e subiram no terreno, circulando a bola por vários períodos no meio–campo dos arsenalistas, que perderam capacidade para sair em velocidade para o ataque e criar situações de superioridade numérica por praticamente 15 minutos, até empatarem.
Desmarcado por Pizzi na esquerda, Ricardo Horta foi preciso na decisão de atrasar a bola, e Bruma rematou de primeira, sem hipóteses de defesa para Bruno Varela.
O tento do empate retirou confiança aos anfitriões e devolveu–a à equipa treinada por Rui Duarte, que voltou a controlar mais a bola e a aproveitar cada ataque rápido para provocar calafrios na retaguarda vitoriana, embora sem ocasiões flagrantes até ao intervalo, a não ser num lance que daria o ‘bis’ a Bruma, anulado por fora de jogo.
Os remates de Zalazar, aos 47 minutos, e de Victor Gómez, aos 54, para defesa incompleta de Bruno Varela projetaram uma segunda parte ainda mais ‘partida’, com sucessivos ataques rápidos, repletos de espaço, a culminarem, por exemplo, no cabeceamento à barra do vitoriano Tomás Ribeiro, aos 60.
Apesar dos erros na definição ofensiva de ambas as equipas impedirem um maior volume de oportunidades, as equipas continuaram a aproximar–se das balizas, cabendo ao Sporting de Braga operar a reviravolta, num golo de Ricardo Horta, validado após consulta do videoárbitro.
A formação treinada por Álvaro Pacheco igualou na resposta, num lance burilado por Jota Silva, Nuno Santos e André André até ao remate certeiro de Ricardo Mangas e pareceu capaz de ‘empurrar’ a bola para o meio–campo contrário nos instantes finais, mas os ‘arsenalistas’ continuaram à espreita dos ataques rápidos e marcaram num remate à meia volta após insistência, a elevar as esperanças bracarenses no pódio e a frustrar a ambição vimaranense para o quarto lugar.