Açoriano Oriental
Futura rede social de Donald Trump assegura infraestrutura de internet

A futura rede social de Donald Trump será alojada na RightForge, uma infraestrutura de internet de pendor conservador, disse o presidente da empresa, Martin Avila.


Futura rede social de Donald Trump assegura infraestrutura de internet

Autor: Lusa/AO Online

Batizada de "Truth Social" ("Verdade Social"), a rede social do ex-presidente, banido em janeiro do Twitter, Facebook e do YouTube, deverá ter mais de 75 milhões de usuários, disse Ávila ao site de notícias Axios, destacando que "preparou o terreno" para esse cenário.

"É por isso que haverá servidores em todo o lado", disse o presidente da RightForge.

Donald Trump foi afastado das principais redes sociais após o violento ataque ao Capitólio em 6 de janeiro, desencadeado por apoiantes seus, mas o líder da RightForge defende que o ex-presidente não deve ser silenciado.

“Quem acha que o presidente deveria ser banido das plataformas, acha que realmente não quer viver num país livre”, disse Ávila.

A RightForge, referiu, quer garantir que "os Estados Unidos permaneçam fiéis às suas ideias centrais e que o mercado de ideias permaneça aberto".

A RightForge começou a construir uma rede global após Trump ser expulso das redes sociais e, em seguida, de Google, Apple e Amazon bloquearem ​​​​​​​a rede social, Parler, onde se tinham concentrados grupos conservadores.

Trump anunciou na semana passada o lançamento de "Truth Social", a última tentativa de regressar às redes sociais, que também alimenta especulações sobre uma nova candidatura à Casa Branca para 2024.

Donald Trump garantiu hoje que o recém-formado grupo Trump Media & Technology (TMTG) que irá englobar a "Truth Social", um serviço de vídeo a pedido e podcasts, "vê oportunidades" noutros sectores-chave, como serviços de Internet e infraestruturas de pagamento.

"Vimos um atual presidente dos Estados Unidos ser silenciado por uma pequena oligarquia de gigantes da tecnologia e dos media", disse Trump em comunicado.

O ex-presidente disse ainda que estava "determinado a quebrar o domínio (dos gigantes da internet) sobre as vozes do povo americano".

O Facebook baniu indefinidamente Trump em 7 de janeiro, acusando o ex-presidente de usar a sua plataforma para incitar os seus partidários à violência, antes do ataque ao Capitólio. A sanção foi então reduzida para dois anos.

O Twitter também suspendeu permanentemente a conta presidencial de quase 89 milhões de assinantes "por causa do risco de mais incitação à violência".

A rede social deverá ser lançada no primeiro trimestre do próximo ano, de acordo com um comunicado de Trump.


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