Açoriano Oriental
Chega quer saber o que está a ser feito nos Açores no combate às dependências

O Chega/Açores vai solicitar ao Governo Regional um ponto de situação sobre o que está a ser feito na região no combate às dependências e na reabilitação, face às "grandes proporções" que a problemática atingiu, relevou o partido.

Chega quer saber o que está a ser feito nos Açores no combate às dependências

Autor: Lusa/AO Online

Segundo um comunicado do partido, a propósito da visita do deputado do Chega no parlamento açoriano, José Pacheco, à delegação da Associação PAV – Projecto de Apoio à Vida na Ribeira Grande, em São Miguel, o Chega indica que "vai enviar um requerimento ao Governo Regional sobre a atuação no combate às dependências, pedindo um ponto de situação sobre o que está a ser feito, em que moldes e qual a estratégia a adotar no futuro".

O partido pretende também saber, junto do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), quais as instituições que trabalham na região ao nível da prevenção, reabilitação e reinserção.

Citado na nota, o deputado único do Chega no parlamento dos Açores alerta que a toxicodependência "é um problema que tem vindo a deixar um rasto de destruição em muitas famílias", com "grandes proporções em toda a região, mas principalmente em São Miguel", a maior e mais populosa ilha açoriana.

Para o deputado regional, que é também líder do Chega nos Açores, as dependências "são cada vez mais um problema que é imperioso combater, mas com seriedade e acompanhamento", que deve "começar na prevenção e continuar mesmo depois da reinserção".

Segundo é referido na nota de imprensa, o parlamentar transmitiu ao responsável da Associação em São Miguel, Luís Pacheco, a necessidade de "um envolvimento multidisciplinar no combate às toxicodependências, integrado num plano a médio e longo prazo para a região".

“Este é um problema bastante grave na nossa região, pelo qual tenho especial preocupação. Neste momento, não podemos descurar a reabilitação e a reintegração, mas acredito que muito do trabalho tem de ser feito na prevenção”, sublinha José Pacheco.

O deputado defende, assim, que a prevenção deve ser feita com "o contributo de todos, através do desporto, da música, das artes e ofícios, para que se comece a ocupar os jovens" e evite que "muitos caiam na teia das drogas”.

José Pacheco entende também ser essencial “um plano maior e integrado” de combate às toxicodependências e lamenta que com "o aumento do consumo das drogas sintéticas" na região já se tenha pedido “esta guerra”.


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