Autor: Lusa/AO Online
Num comunicado, aquele centro de arte, localizado na Ribeira Grande, ilha de São Miguel, realça que a exposição de Carla Filipe é “composta a partir da apropriação de objetos e documentos ou construída através da relação permeável entre objetos de arte, cultura popular e ativismo”.
Por sua vez, o trabalho da micaelense Margarida Andrade utiliza “peças de cerâmica, literatura, achados e desenhos”, apelando à imaginação sobre um “futuro ou passado que está para além do nosso entendimento”.
Naquele dia, o trabalho Transformatório, de Susanne Themlitz, “será de novo ativado com uma nova colaboração”, com o Museu Municipal de Vila Franca do Campo.
Numa mensagem, o diretor do Arquipélago explica que, a partir “de histórias açorianas”, as exposições vão procurar abordar a vida de “pessoas menos visíveis”.
"O Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas entra em setembro em modo de transgressão, tendo por base a ideia de que a arte deve ser crítica e emancipatória, tal como uma instituição artística deve arriscar e problematizar”, escreve João Mourão.
A 24 de setembro, dia da inauguração das duas exposições, o Centro de Artes Contemporâneas dos Açores vai “celebrar também uma das artes mais transgressoras”, o transformismo, com um espetáculo de Valdemar Creador, natural da Ribeira Grande.
“A noite e os bares de ‘drag queens’ sempre foram esses locais de possibilidade, de construção de outras narrativas e, sem a existência desta forma de espetáculo na ilha, pareceu-nos que o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas deveria ser o local de reativação desta arte em São Miguel”, lê-se ainda na nota de imprensa.
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