Autor: Lusa/AO Online
De acordo com uma nota de imprensa daquela estrutura de ilha da CDU, os dados dos Censos 2021 “vieram comprovar o que já se esperava, continuando-se, enquanto ilha e região, a perder população”, sendo que “todas as freguesias do Faial viram o seu número de habitantes reduzido, exceto na Praia do Almoxarife, Capelo e Praia do Norte”.
Segundo a coligação, um dos “critérios de escolha do sítio onde se quer viver é o preço a pagar e a disponibilidade de imóveis”, e “não é de agora que a inflação nos preços das habitações da ilha os deixou inacessíveis à maioria das famílias”.
“Não é de agora que muitas famílias veem os seus escassos rendimentos voarem diretamente para os bancos aos quais pagam os empréstimos”, refere a CDU.
A CDU da ilha do Faial considera ser “obrigação do município a implementação de políticas para fixar a sua população e atrair pessoas para o concelho”, o que “deve ser feito com a implementação de medidas e de políticas em várias áreas, sendo uma delas o setor da habitação”.
Aquela estrutura política afirma que, “com medidas de promoção de habitação a preços acessíveis, a Câmara Municipal da Horta, em articulação com o Governo Regional, pode promover a criação e construção de loteamentos urbanos para construção própria e permanente”.
“Relativamente ao arrendamento, a CDU Faial propõe a criação de um programa de arrendamento a custos acessíveis, assente na reabilitação do património público disperso, como é caso do complexo da antiga rádio naval, e na sua disponibilização, através da criação de uma bolsa de arrendamento a preços acessíveis”.
Para a CDU, estas medidas de “caráter mais abrangente visam contribuir para a resolução deste grave problema que afeta sobretudo jovens e famílias em início de vida”.