Açoriano Oriental
Câmara do Comércio dos Açores quer “racionalizar" empresas públicas da região

A Câmara do Comércio e Indústria dos Açores reiterou que as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência devem dar prioridade à transição digital e às empresas e que se deve “racionalizar o sistema público empresarial” da região.

Câmara do Comércio dos Açores quer “racionalizar" empresas públicas da região

Autor: Lusa/AO Online

Em declarações aos jornalistas, em Ponta Delgada, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria dos Açores, Davide Marcos, afirmou que a associação empresarial defende que “se deve racionalizar o sistema empresarial público dos Açores, com alguma contenção, com alocação de recursos corretos, ou seja, as pessoas até podem ser mais bem remuneradas, mas com menos recursos no setor público”.

O dirigente falava aos jornalistas depois de ter sido recebido em audiência pelo presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, e pelo secretário regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, Joaquim Bastos e Silva, na preparação do Plano e Orçamento da região para 2021.

Sobre a aplicação do Plano de Recuperação e Resiliência na região autónoma, a Câmara do Comércio reiterou que “a transição energética não será prioridade nos Açores, mas sim a transição digital, competitividade das empresas e recapitalização das empresas”.

Para os empresários, o novo plano comunitário deve “ser bem distribuído pelas ilhas todas, mas menos burocrático, menos complexo, com menos regulamento e menos regras”.

“Estamos num momento em que precisamos que sejamos rápidos e céleres e que o quadro seja implementado de uma forma menos burocrática”, concretizou Davide Marcos.

Quanto ao Orçamento da região, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria dos Açores defendeu que deve “refletir alguma despenalização fiscal, em sede de IVA, de IRS e IRS”, uma proposta que vai ao encontro do que já foi avançado pelo executivo regional.

Davide Marcos realçou também a necessidade de “consolidar um conjunto de setores estratégicos como a saúde e a educação” e de apostar na “formação profissional e qualificação”, sem “esquecer os parâmetros de elevação social”.

Ao longo do dia de hoje, o presidente do Governo Regional e o secretário regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública estão a auscultar vários parceiros sociais sobre o Plano e Orçamento da região para 2021.

O documento será discutido e votado na Assembleia Regional até abril.


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