Açoriano Oriental
Cabeça de lista do CDS-PP por São Miguel quer combater “desigualdades sociais”

O inspetor de educação Nuno Gomes, hoje anunciado como cabeça de lista do CDS-PP por São Miguel nas eleições regionais de outubro, disse concorrer a deputado por sentir o “dever” de combater as “desigualdades sociais”.

Cabeça de lista do CDS-PP por São Miguel quer combater “desigualdades sociais”

Autor: Lusa/AO Online

“Há muitas vozes nos Açores que não são escutadas. De gente que vive no silêncio, na solidão ou na pobreza, arredados das estatísticas. Acredito no ideal do personalista humanista, que me incita a querer lutar por uma sociedade açoriana com menos desigualdades sociais”, declarou o candidato do CDS.

Em nota de imprensa, o CDS-PP avançou hoje que Nuno Gomes vai encabeçar a lista do partido pelo círculo eleitoral de São Miguel nas eleições legislativas regionais, marcadas para 25 de outubro.

Nuno Gomes, citado na mesma nota, disse ter aceitado com “entusiasmo e responsabilidade” o convite do partido, por sentir o “dever de dar" o seu "contributo para uma sociedade mais justa e mais humana”.

O candidato é licenciado em Teologia, é inspetor de educação na Inspeção Regional da Educação e é juiz social para as causas do juízo de Família e Menores de Ponta Delgada, da Comarca dos Açores.

O cabeça de lista por São Miguel é também o representante nos Açores da Confederação Portuguesa do Voluntariado.

Nas eleições regionais açorianas existem nove círculos eleitorais, um por cada ilha, mais um círculo regional de compensação que reúne os votos que não foram aproveitados para a eleição de parlamentares nos círculos de ilha.

Nas últimas regionais em 2016, o CDS-PP elegeu três deputados, nenhum em São Miguel: um pela Terceira, um por São Jorge e outro pelo círculo de compensação.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou as eleições regionais dos Açores para 25 de outubro.

Nas anteriores legislativas açorianas, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, contra 30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 mandatos, e 7,1% do CDS-PP (quatro mandatos).

O BE, com 3,6% dos votos, obteve dois mandatos, a coligação PCP/PEV, com 2,6%, um, e o PPM, com 0,93% dos votos expressos, também um.

O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.



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