Açoriano Oriental
Bloco quer professores e funcionários de escolas vacinados

O Bloco de Esquerda defende a a vacinação de professores e funcionários das escolas de modo a que sejam criadas condições para a abertura das escolas para todos os alunos tem que ser a prioridade do Governo Regional.

Bloco quer professores e funcionários de escolas vacinados

Autor: Ana Carvalho Melo

Em nota enviada à comunicação social, o Bloco de Esquerda (BE) afirma que “a criação de condições para a abertura de todos os níveis de ensino em todas as ilhas tem que ser uma prioridade do Governo, devendo para isso ser ponderada a hipótese de os professores e funcionários das escolas - mesmo que apenas a partir de uma determinada idade ou com patologias associadas - serem incluídos nos grupos prioritários de vacinação”.

Para o partido, “ao manter a grande maioria dos alunos no ensino à distância na ilha de São Miguel - à exceção do 1º, 2º 11º e 12º anos - o Governo mostra, mais uma vez, que não vê a Educação como prioridade”.

“O Governo parece mesmo ignorar os resultados obtidos no continente, onde após a abertura de creches, pré-escolar e 1º ciclo, no dia 15 de março, do 2º e 3º ciclos, no dia 5 de abril, e do ensino secundário, no dia 19 de abril, a situação epidemiológica tem vindo sempre a melhorar, mantendo-se naturalmente todas as medidas de segurança, nomeadamente o isolamento das turmas ou contactos próximos de risco, quando seja detetado um caso positivo”, destaca.

Lembra ainda que ao abrir as escolas para o 1º, 2º, 11º e 12º anos, mantendo as creches encerradas, o Governo vai deixar muitos professores e funcionários, que são ao mesmo tempo pais e encarregados de educação, sem possibilidades de regressar ao trabalho por não terem onde deixar os filhos.

“A forma como estas medidas são implementadas demonstra um alheamento da realidade por parte do Governo e uma comunicação errática e incoerente”, critica, acrescentando: “este Governo, ao mesmo tempo que autoelogia a sua atuação e a evolução da situação epidemiológica nos Açores, mantém as medidas restritivas mais apertadas do país”.

Nesta  nota enviada à comunicação social, o BE afirma ainda ter sido “lamentável a todos os níveis, a tentativa de condicionar e limitar a liberdade de imprensa por parte do presidente da comissão de acompanhamento da Covid-19 nos Açores, Dr. Gustavo Tato Borges”. “Num estado de direito democrático não há lugar a tentativas de censura”, declara.

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