Autor: Lusa/AO online
Ao mesmo tempo que elogiava o sucesso económico chinês, Ban Ki-moon pressionou a China a ajudar no combate à crise alimentar global, que auxilie África e que contribua para aliviar a redução do crescimento económico global.
"A China é uma potência global com responsabilidades e interesses globais", afirmou durante uma conferência na Universidade de Negócios Estrangeiros de Pequim, no início de uma visita de três dias à China.
"Os maiores emissores do mundo desenvolvido também têm que reforçar as suas contribuições para reduzir as emissões de carbono", acrescentou Ban.
Ban, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreano, tem encontro marcado com o Presidente chinês, Hu Jintao, e com o Primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, na quarta-feira.
Hu vai estar presente no encontro de líderes do G8 (Grupo dos oito países mais ricos - Japão, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Canadá e Rússia) no Japão na próxima semana para participar na parte do evento que se vai estender à China e a outros países.
Ban afirmou na segunda-feira no final da sua visita oficial de quatro dias ao Japão, que vai pressionar o G8 para que assuma os compromissos que irão celebrar em Hokkaido, nos próximos dias 07 e 09.
Para o secretário-geral das Nações Unidas o mundo "enfrenta três crises, que estão interligadas": a escassez alimentar, as mudanças climáticas e as necessidades do mundo em desenvolvimento estabelecidas pelas chamadas Metas do Milénio da ONU.
Além disso, defendeu, é preciso que os líderes do G8 acordem "um compromisso a médio prazo" para diminuir as emissões de CO2 até ao ano 2020.
A China e os Estados Unidos são os maiores emissores mundiais de gases que provocam o efeito de estufa e são responsáveis pelo aquecimento global.
No discurso, Ban reconheceu as dificuldades da China para aceitar medidas ambientais mais severas no momento em que a sua economia regista um "boom", sobretudo porque os países industrializados não tiveram as mesmas restrições durante o seu processo de transformação económica.
"Mas isto não significa que os países desenvolvidos podem simplesmente sentar-se e aguardar", disse o alto-cargo da ONU.
"As alterações climáticas têm um impacto potencial em todos os aspectos da actividade humana", acrescentou.
Os países industrializados devem liderar e financiar a campanha contra as alterações climáticas, bem como transferir as tecnologias "verdes" para as nações menos desenvolvidas, referiu Ban.
Ban Ki-moon aproveitou a ocasião para falar da declaração da Coreia da Norte sobre as suas actividades nucleares que foi entregue na quinta-feira passada, contribuindo para o progresso do acordo de desnuclearização entre a China, Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão e Rússia.
A declaração era requisito de um acordo firmado no ano passado no qual a Coreia do Norte concordou em dissolver o programa nuclear e destruir a central de energia atómica Yongbyon em troca de ajuda externa e reconhecimento diplomático.
Ban elogiou o progresso na desnuclearização, dizendo que espera que Japão, China e Coreia do Sul continuam a colaborar para manter a estabilidade na região.
"Estes três países estão cada vez mais a encarar o seu futuro como vizinhos com interesses e responsabilidades globais", disse.
"O aumento da cooperação trilateral é muito importante para os desafios ambientais, que são assuntos prioritários para as Nações Unidas", concluiu.
Ban reiterou a decisão de reforma e expansão ao nível do Conselho de Segurança da ONU, mas sublinhou que esse assunto é "o mais importante, complexo e sensível" que enfrenta durante a administração.
"A China é uma potência global com responsabilidades e interesses globais", afirmou durante uma conferência na Universidade de Negócios Estrangeiros de Pequim, no início de uma visita de três dias à China.
"Os maiores emissores do mundo desenvolvido também têm que reforçar as suas contribuições para reduzir as emissões de carbono", acrescentou Ban.
Ban, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreano, tem encontro marcado com o Presidente chinês, Hu Jintao, e com o Primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, na quarta-feira.
Hu vai estar presente no encontro de líderes do G8 (Grupo dos oito países mais ricos - Japão, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Canadá e Rússia) no Japão na próxima semana para participar na parte do evento que se vai estender à China e a outros países.
Ban afirmou na segunda-feira no final da sua visita oficial de quatro dias ao Japão, que vai pressionar o G8 para que assuma os compromissos que irão celebrar em Hokkaido, nos próximos dias 07 e 09.
Para o secretário-geral das Nações Unidas o mundo "enfrenta três crises, que estão interligadas": a escassez alimentar, as mudanças climáticas e as necessidades do mundo em desenvolvimento estabelecidas pelas chamadas Metas do Milénio da ONU.
Além disso, defendeu, é preciso que os líderes do G8 acordem "um compromisso a médio prazo" para diminuir as emissões de CO2 até ao ano 2020.
A China e os Estados Unidos são os maiores emissores mundiais de gases que provocam o efeito de estufa e são responsáveis pelo aquecimento global.
No discurso, Ban reconheceu as dificuldades da China para aceitar medidas ambientais mais severas no momento em que a sua economia regista um "boom", sobretudo porque os países industrializados não tiveram as mesmas restrições durante o seu processo de transformação económica.
"Mas isto não significa que os países desenvolvidos podem simplesmente sentar-se e aguardar", disse o alto-cargo da ONU.
"As alterações climáticas têm um impacto potencial em todos os aspectos da actividade humana", acrescentou.
Os países industrializados devem liderar e financiar a campanha contra as alterações climáticas, bem como transferir as tecnologias "verdes" para as nações menos desenvolvidas, referiu Ban.
Ban Ki-moon aproveitou a ocasião para falar da declaração da Coreia da Norte sobre as suas actividades nucleares que foi entregue na quinta-feira passada, contribuindo para o progresso do acordo de desnuclearização entre a China, Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão e Rússia.
A declaração era requisito de um acordo firmado no ano passado no qual a Coreia do Norte concordou em dissolver o programa nuclear e destruir a central de energia atómica Yongbyon em troca de ajuda externa e reconhecimento diplomático.
Ban elogiou o progresso na desnuclearização, dizendo que espera que Japão, China e Coreia do Sul continuam a colaborar para manter a estabilidade na região.
"Estes três países estão cada vez mais a encarar o seu futuro como vizinhos com interesses e responsabilidades globais", disse.
"O aumento da cooperação trilateral é muito importante para os desafios ambientais, que são assuntos prioritários para as Nações Unidas", concluiu.
Ban reiterou a decisão de reforma e expansão ao nível do Conselho de Segurança da ONU, mas sublinhou que esse assunto é "o mais importante, complexo e sensível" que enfrenta durante a administração.