Açoriano Oriental
Associação Stop Idadismo e American Society on Aging assinalam Dia de Consciencialização sobre o Idadismo a 7 de outubro

O Dia de Consciencialização sobre o Idadismo celebra-se neste sábado, 7 de outubro. inspirado no Dia Internacional da Pessoa Idosa das Nações Unidas (1º de outubro) esta efeméride oferece uma oportunidade para chamar a atenção da existência do impacto do idadismo na nossa sociedade.

Associação Stop Idadismo e American Society on Aging assinalam Dia de Consciencialização sobre o Idadismo a 7 de outubro

Autor: Tatiana Ourique / Açoriano Oriental

 

 “Vivemos numa sociedade envelhecida, o que é algo maravilhoso e notável”, afirma a Presidente e CEO interina da ASA, Leanne Clark-Shirley, PhD. “Mas muitos de nós encaramos o envelhecimento com medo, negação e até hostilidade. Estamos todos a envelhecer. Não podemos dar-nos ao luxo de limitar-nos a nós mesmos e a outras pessoas com opiniões tão negativas e prejudiciais. Vamos aproveitar as oportunidades, a diversidade e a gama completa de experiências que acompanham o envelhecimento.”

 A forma de preconceito mais difundida e socialmente aceite- o idadismo- é definido pela Organização Mundial da Saúde como “os estereótipos (como pensamos), preconceitos (como nos sentimos) e discriminação (como agimos) em relação aos outros ou a nós mesmo com base na idade”. 

As evidências mostram que o idadismo está generalizado na sociedade e pode ser encontrado em todo o lado, desde os nossos locais de trabalho, sistemas de saúde, instituições sociais, até aos estereótipos que vemos na televisão, na publicidade e nos meios de comunicação social. José Carreira, Presidente da Associação Stop Idadismo, considera ser “extremamente importante associarmo-nos, em Portugal, ao Dia da Consciencialização do Idadismo, a outros países que já o fazem, como é o caso do Estados Unidos, da Austrália ou Canadá.  Estamos empenhados e motivados para colocar esta importante data no calendário nacional e europeu. Acreditamos que estas sinergias são fundamentais para fazer a mudança que se impõe, para que possamos promover uma cidadania ativa e garantir os direitos a todas as pessoas de todas as idades. Esta é uma causa que diz respeito a todos nós.”

Existem muitas formas de idadismo, incluindo o internalizado, o cultural ou o implícito. Ele diminui a qualidade de vida e pode encurtar a esperança de vida em 7,5 anos. Embora seja universal, as pessoas nem sempre levam o idadismo tão a sério como levam outras formas de desigualdade. Esta problemática cruza-se e exacerba todos os outros “ismos” discriminatórios, como o sexismo, racismo, capacitismo, lgbtismo…

 Nos meios de comunicação social, os idosos sub-representados refletem, na maioria das vezes, estereótipos negativos e de acordo com as Nações Unidas, à escala global, uma em cada duas pessoas é idadista. 

“A American Society on Aging e os seus membros, parceiros e aliados estão a aumentar a consciencialização sobre idadismo e os seus danos”, acrescenta Clark-Shirley, “para que cada um de nós possa tomar medidas para mudar a forma como nos sentimos e agimos em relação ao envelhecimento. Eu espero que você se junte a nós!" American Society on Aging A American Society on Aging une, capacita e defende todos os que trabalham no envelhecimento. 

Desde 1954, a ASA desenvolveu e liderou a maior e mais diversificada comunidade de profissionais que trabalham na área do envelhecimento na América. Como resultado, a ASA tornou-se a fonte de referência para cultivar a liderança, promover o conhecimento e fortalecer as competências dos seus membros e de outras pessoas que trabalham com e em nome das pessoas idosas. 



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