Açoriano Oriental
Associação pede proteção da orla costeira da Povoação

Erosão da orla entre a Vila da Povoação e Faial da Terra preocupa a Associação dos Proprietários e Amigos da Costa Povoacense. Governo vai atuar


Autor: Paulo Faustino

A Associação dos Proprietários e Amigos da Costa Povoacense (APACP) pediu ontem à Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, a proteção da orla marítima da Povoação, sobretudo nos locais onde há habitação, em resultado da erosão costeira.

Trata-se de um problema recorrente em várias áreas costeiras nos Açores, visível muitas vezes sob a forma de derrocadas, e que naquela parte da ilha de São Miguel está a ser também sentido ao longo de uma centena de moradias espalhadas pelo perímetro que vai desde a Vila da Povoação até ao Faial da Terra, passando por Nossa Senhora dos Remédios.

A associação tem vindo a fazer a manutenção do acesso pedonal com o apoio daquelas juntas de freguesia e da Câmara Municipal da Povoação, mas começaram a surgir dificuldades acrescidas que justificam a intervenção do Governo Regional.

“É um problema dos Açores e das orlas marítimas, mas nós também estamos a sentir isso ali e existe a necessidade de sinalizar”, salientou Bruno Domingues, da Associação dos Proprietários e Amigos da Costa Povoacense. Que deixa claro que o que se pretende é que a tutela reforce a orla marítima povoacense porque “o mar está, cada vez, a ganhar mais e mais espaço e todos os anos destrói-nos o acesso pedonal, que tem que ser reconstruído, e provoca também algumas derrocadas”.

Após a audiência com a APACP, Berta Cabral reconheceu a necessidade de uma intervenção no local que, apesar de não estar prevista, deverá avançar na sequência do levantamento que irá decorrer.

“Vamos agora fazer o levantamento e trabalhar em conjunto”, realçou a secretária regional, aludindo ao trabalho visando o projeto de execução que será feito entre a Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas e a Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, envolvendo a Direção Regional do Ordenamento do Território e Recursos Hídricos.

“Vamos trabalhar naquilo que é possível durante o ano de 2024, mas ir para o terreno naturalmente só em 2025”, salientou Berta Cabral.

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