Autor: Henrique Linhares
A segunda passagem de AndréBranquinho no Operário durou só cinco meses, uma vez que o técnico optou por aceitar uma proposta da Associação Chinesa de Futebol (ACF) para desempenhar funções de coordenador técnico naquele país, onde já tinha estado entre setembro de 2018 e março de 2019, nos sub-15 do Shaanxi Waves, entretanto extinto.
“O
convite surgiu através de um empresário com quem tinha trabalhado na
China, durante a minha primeira passagem”, revelou o treinador natural
da ilha de São Miguel ao Açoriano Oriental, não escondendo que a
vertente financeira teve um papel fulcral na sua decisão, embora esta
não tenha sido fácil.
“É um patamar diferente a nível financeiro. Foi algo aliciante, não vou ser hipócrita. (...)Ser um dos coordenadores técnicos da ACFé um desafio muito importante. Espero contribuir muito para o futebol na China”, sublinhou.
Branquinho vai
viver na cidade de Hainan e terá um papel ativo não só na captação e no
desenvolvimento dos jovens jogadores chineses como também dos
treinadores.
“Será uma função com uma abrangência enorme. Vou para um
dos centros de treino que a China possui e desempenharei funções nos
mais diversos escalões etários, em masculinos e femininos”, revelou.
Com um contrato até janeiro de 2025 à sua espera, o técnico de 38 anos, que comandou a equipa sénior do Operário entre 2012 e 2018, deixa os fabris na segunda posição do Campeonato de Futebol dosAçores, com 10 pontos, menos seis que o Lusitânia, que tem um jogo a mais realizado.