Autor: Carolina Moreira
Em comunicado, após uma reunião com o SITACEHTT-Açores (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Alimentação, Comércio e Escritórios, Hotelaria, Turismo e Transportes dos Açores), Ana Martins afirma que “perpetua uma violação flagrante dos direitos destes ex-trabalhadores”, considerando ter chegado o “momento de pressionar o governo nacional a admitir e corrigir este erro, reconhecendo a ilegalidade e injustiça da situação criada”.
Na nota, o partido recorda que o SITACEHTT tem reivindicado a “reposição dos cortes indevidamente aplicados às suas pensões extraordinárias dos ex-trabalhadores que foram alvo de um despedimento coletivo em 2015, na sequência de decisões unilaterais das autoridades norte-americanas”.
“Como consequência, solicitaram a pensão extraordinária prevista na Lei n.º32/96, mas, de forma injustificada, foi-lhes aplicado o chamado fator de sustentabilidade, o que reduziu significativamente os montantes atribuídos”, refere.
Em comunicado, a deputada manifestou “solidariedade com a luta destes trabalhadores” e comprometeu-se a levar o tema ao debate parlamentar, exigindo uma revisão e uma solução e sugerindo “uma reposição dos valores faseada”.
“O Chega não aceita que, em nome da burocracia ou
da submissão a interesses estrangeiros, os trabalhadores açorianos
continuem a ser prejudicados, especialmente quando se trata de quem já
deu tudo ao serviço da sua pátria”, pode ler-se na nota de imprensa.