Autor: Paula Gouveia
Jaime Melo, um dos três açorianos que estavam no aeroporto de Cabul no momento da invasão por pessoas em desespero e a tentar sair do país, explica que a sua expectativa e a dos outros dois açorianos, é que as autoridades britânicas os dispensem de fazer quarentena, uma vez que não pretendem permanecer no país.
“A Paula
Pedro contactou a embaixada portuguesa” e “a empresa para a qual
trabalhamos também já tinha contactado a nossa embaixada, adiantou. Mas
ontem, não tinham tido ainda qualquer informação sobre o resultado das
diligências da embaixada.
“Estamos à espera que a situação se resolva”,
disse, confessando estar “cansadíssimo”. “Primeiro a viagem de Cabul
para o Dubai, em que viemos sentados no chão do avião, durante cerca de 4
horas e meia. Depois ficámos três horas à espera de voo do Dubai para
Inglaterra”, e seguiu-se um voo de sete horas, “mas já num avião com
condições de um avião comercial”. “Quando chegámos estávamos
estourados”.
Ontem, o dia foi passado em isolamento no quarto de hotel.