Autor: Lusa/Susete Rodrigues/AO Online
“A partir do próximo mês de outubro, vão caducando as convenções que a região tem com laboratórios nacionais, que antes faziam os testes pagos pela região”, explicou o governante, em declarações aos jornalistas, na sequência da reunião do Conselho de Governo, realizada na cidade da Horta, nos Açores.
Segundo explicou o titular da pasta da Saúde, os passageiros que entrem no arquipélago podem optar por “trazer testes pagos por si”, fazerem teste gratuito à chegada ou apresentarem um certificado de testagem, de recuperação ou de vacinação.
Clélio Meneses disse ainda que os Açores vão passar a aceitar certificados digitais da União Europeia, para os passageiros que chegam ao arquipélago, bem como certificados da Organização Mundial de Saúde ou “qualquer certificado de países terceiros, em regime de reciprocidade, ou seja, que também aceitem os certificados nacionais”.
“São alterações que visam também facilitar e adequar aquilo que se passa na região ao que se vai passando no mundo, sendo que na região há um nível de vacinação que garante alguma proteção”, ressalvou o governante, explicando que os passageiros que apresentarem esses certificados ficam “dispensados” de fazerem testes à chegada.
Quanto ao uso da máscara, que entretanto deixou de ser obrigatória em espaços exteriores, por via de uma decisão que decorre da Assembleia da República, Clélio Meneses foi perentório: “Quando chegarmos aos 85%, ou uma percentagem inferior, de acordo com uma leitura conjugada e consolidada que garanta a proteção das pessoas quer ao nível da incidência de casos quer ao nível de internamentos, quer ao nível de óbitos, determina-se o levantamento das medidas restritivas que ainda existem”.
O secretário da tutela referiu, ainda, que os internamentos na Região “são quase exclusivamente de pessoas não vacinadas” e adiantou que o posto móvel de São Miguel começou ontem a funcionar “com o objetivo de elevar o nível de vacinação em naquela ilha”.
O titular da pasta da Saúde e Desporto anunciou também que nos Açores passam a existir três níveis de risco: baixo, médio e alto risco “sendo que nos Açores, todas as ilhas se encontram em baixo risco”.
O secretário regional da Saúde e do Desporto lembrou ainda que, na região, já mais de 80% da população está “completamente vacinada” contra a Covid-19, razão pela qual é possível agora ir levantando, aos poucos, as medidas restritivas que antes existiam.